Campeã olímpica teme Fabiana Murer "com a torcida" na Rio 2016
Rio de Janeiro - Quando a americana Jennifer Suhr se tornou campeã olímpica do salto com vara, em Londres 2012, ninguém acreditou. Não por ser ela, mas pelo baixo nível do salto: 4,75m. Na época, nem a recordista mundial conseguiu passar acima (Yelena Isinbayeva foi bronze com 4,70m, 36cm abaixo da sua melhor marca).
Hoje, a menos de um mês da Rio 2016, a dona da melhor marca do mundo no ano é a brasileira Fabiana Murer, que saltou 4,87m. Aos 35 anos, a saltadora atingiu o ápice da sua carreira no último final de semana. Agora, Fabiana está no radar de Suhr mais do que nunca.
"Minha opinião é que há tantas saltadoras evoluindo é que não gira só em torno de uma pessoa. Olhe para as americanas. Eu estou preocupada em não entrar para o time neste momento (risos). No Rio poderemos ter três americanas, uma a mais do que aqui (Mundial de Portland), também teremos o retorno de (Yarisley) Silva, Fabiana com a torcida", afirma a americana.
Suhr se anima com a evolução da sua modalidade. "O salto com vara está muito bom. Eu gostaria de ser um torcedor agora. Para a gente é muito estressante, mas para os fãs deve ser divertido assistir. O salto com vara está sendo elevado a outro nível, e fico feliz de fazer parte disso e de ter ficado no topo em Portland. É um evento muito atraente para o público", comenta.
Ela tentará, neste final de semana, garantir sua vaga na Rio 2016. Na sexta ocorrem as classificatórias da seletiva americana e, no domingo, as finais. O evento é em Eugune, no estado americano de Oregon.
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