Guga se surpreende com homenagem na quadra central do Rio Open

Guga no Rio Open 2016 / Foto: Fotojump/Rio Open

Rio de Janeiro - O tricampeão de Roland Garros e ex-número um do mundo Gustavo Kuerten estava ainda mais sorridente nesta segunda-feira, ao chegar no Rio Open apresentado pela Claro. 
 
O ex-tenista comemorava a decisão da organização do maior torneio de tênis da América do Sul de colocar uma placa com o nome Guga Kuerten na quadra central do Jockey Club Brasileiro. O tributo aconteceria na noite desta segunda-feira, mas devido à forte chuva que caiu na cidade do Rio de Janeiro será na noite desta terça-feira.
 
"É algo que nunca imaginei, nem nos meus melhores sonhos. Quero que meu nome na quadra represente todos os outros tenistas que contribuíram para a história do tênis no Brasil. Todos os anos o torneio está fazendo esse papel de valorizar grandes nomes do nosso esporte. Isso é fundamental", disse o catarinense. "Acho que os organizadores viram que eu vinha tanto aqui, falava da vontade de jogar, de estar na quadra, e eles resolveram prestar essa homenagem".
 
Guga concedeu entrevista coletiva e falou sobre a importância de o Brasil receber um torneio desse nível. "Ter oito jogadores entre os top 30 aqui é fantástico para o esporte e serve de inspiração para as novas gerações.Ter aqui jogadores como (Rafael) Nadal , (David) Ferrer, (Jo-Wilfried) Tsonga e (Nicolas) Almagro, por exemplo, é incrível. O evento é um sucesso e o maior legado é realçar a história do esporte no país", disse.
 
O ex-jogador falou sobre o momento do Brasil nas duplas, com Marcelo Melo campeão de Roland Garros e número 1 do mundo, e Bruno Soares vencedor do Australian Open. "Tivemos um ano espetacular em 2015, conquistando o número 1 nas duplas, com o Marcelo, e começando 2016 já com os Grand Slams do Bruno. Precisamos valorizar essas conquistas, quanto mais homenagens fizermos, mais serão lembradas. Estamos vivendo bons anos no tênis do Brasil, com as duplas, a Teliana (Pereira) despontando, o Thomaz (Bellucci) entre os 30, 40 do mundo ".
 
O dono de 20 títulos na carreira falou também sobre o atual domínio do sérvio Novak Djokovic no circuito mundial. "Ele está em um nível acima de todos. É difícil de acontecer, é absurdo. Tem um físico privilegiado, está sempre evoluindo e a parte mental é forte demais, quase imbatível. Em uns dois anos tem chance de alcançar Federer (o suíço Roger Federer) em números de Grands Slams, e se tornar um dos maiores da história", opinou.
 
 
 
 
 

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