Rio revela medalhas: mais pesadas da história e agora com "efeito sonoro"
Rio de Janeiro - O Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 revelou, em evento organizado nessa terça-feira, as medalhas confeccionadas pela Casa da Moeda do Brasil para as Olimpíadas. As láureas de ouro, prata e bronze, se destacam por serem as mais sustentáveis e pesadas da história olímpica.
Cada uma delas pesa 500g (a mais pesada até então era a de Londres, em 2012, que pesava 400g) e possuem materiais reciclados com altos níveis de pureza. A de ouro, por exemplo, tem 494g de prata (com 92,5% de pureza) e 6g de ouro (este com 99,9% de pureza).
A medalha de prata foi confeccionada com 500g de prata, com o mesmo nível de purificação. Já a de bronze tem 40% de cobre reutilizado da própria Casa da Moeda. A composição da medalha dada ao terceiro lugar tem 475g de cobre e 25g de zinco.
A preocupação com o meio ambiente perpassou o processo de criação das medalhas. Cerca de 30% da prata utilizada foi reciclada e todo o ouro das medalhas é livre de mercúrio. As fitas que seguram as medalhas têm ainda 50% de fios de garrafas PET recicladas.
As medalhas paralímpicas também têm o seu quê de inovação. Cada um delas possui um guizo exclusivo que faz um barulho com diferentes intensidades. O objetivo é gerar uma emoção sensorial nos deficientes visuais que competem nos Jogos.
Diversas figuras estiveram presentes na festa de apresentação das medalhas, que revelou ainda outras partes da cerimônia de premiação, como o pódio olímpico e paralímpico, com menções à natureza brasileira. Thomas Bach, presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), falou sobre a cerimônia.