Olimpíadas faz Joanna Maranhão pensar em casamento enxuto

Joanna Maranhão / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – Responsável pelo melhor resultado da natação feminina do Brasil na história das Olimpíadas (um 5º lugar nos Jogos de Atenas, em 2004, nos 400m medley, sua prova com mais láureas), Joanna Maranhão tem como meta conseguir se classificar para os Jogos pela quarta e última vez, feito que também seria inédito para as mulheres da modalidade no Brasil.
 
O resultado mais recente, no torneio de Palhoça (SC), foi de 4m40s78 nos 400m medley, abaixo do índice olímpico (4m43s46). Para melhorar esse resultado até 2016, a nadadora cogita abrir mão de algumas coisas, inclusive de deixar mais humildes os seus planos para o casamento com Luciano Corrêa, da seleção brasileira de judô, seu noivo.
 
"É meu último ano, e eu vou fazer vaquinha ou falar para o Luciano para a gente botar o casamento para 50 pessoas, só. Preciso competir fora. Nem que eu pegue Bolsa Atleta e invista, mas eu preciso competir fora. Ganhar aqui é muito bom, muito bacana, mas em nível mundial a história é bem diferente”, conta a atleta.
 
No Mundial de Kazan, em agosto, ela lembra que estava bem posicionada. “Em Kazan eu estava brigando por um 16º. Então eu preciso estar disputando com essas meninas. Elas competem entre si a temporada inteira, e eu fico praticamente um ano aqui", justifica Joanna.
 
A nadadora não queria porém planejar essas viagens antes de ter o índice olímpico já alcançado. O Brasil poderá levar até dois atletas por prova, desde que classificados para os Jogos, com o tempo estabelecido pela FINA (Federação Internacional de Natação).
 
"Ganhar com 4min40s e a segunda fazer 4min55s é lindo, mas isso não é real! Eu preciso nadar 4min40s tomando pé na cara de quem nada para 4min33s. Hoje eu sou a 17ª do mundo. Então, preciso ganhar de nove meninas para fazer a final de novo", analisou, referindo-se ao seu quinto lugar em Atenas 2004.
 
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