Nadadora supera depressão e suicídio na família para ir aos Jogos
Rio de Janeiro - Pode parecer pouco para alguém que já foi campeã olímpica três vezes e que tem seis medalhas olímpicas entrar na Rio 2016 apenas na quarta vaga do revezamento 4x200m livre dos EUA. Mas, para Allison Schmitt, a conquista é motivo de orgulho, depois de diversos problemas pessoais como depressão e um suicídio na família.
“Eu vou para o Rio! Foram quatro anos muito complicados, mas agora eu estou muito feliz. Foi incrível”, comemorou a nadadora, na zona mista do Centurylink Center, em Omaha, onde ocorre a seletiva dos Estados Unidos.
Nas disputas individuais, Schmitt ficou de fora, perdeu para Katy Ledecky e Missy Franklin. Leah Smith também superou a atleta e compõe a equipe do revezamento junto com ela.
Schmitt se destaca na natação mundial desde antes Pequim 2008. Treinada pelo mentor de Michael Phelps, Bob Bowan, a nadadora conquistou, porém, apenas um bronze (4x200m livre) na China. Em Londres 2012 o cenário foi bem mais propício e ela alcançou cinco pódios (ouro nos 200m, no 4x100m medley e no 4x200m livre, além de prata nos 400m livre e bronze nos 4x100m livre).
No último quadriênio, no entanto, a situação pessoal pesou. “Por dois anos, tive um período muito difícil. Foi realmente complicado para mim, e eu não conseguia nem falar sobre o que estava acontecendo”, relatou a nadadora, sobre o período de depressão.
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