Dólar alto faz natação brasileira desistir de preparação nos EUA
Rio de Janeiro – A crise econômica, que tem como um reflexo o aumento do dólar, levou a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) a desistir de levar a equipe nacional de natação para um período de treinamentos nos Estados Unidos. A intenção era aclimatar num cenário ideal e vinha sendo cogitada deste o ano passado.
A ideia inicial era que a aclimatação seria boa para a seleção brasileira porque o fuso horário era o desejado pela CBDA, alguns nomes já treinavam por lá e estavam acostumados, e as piscinas brasileiras não são tão estruturadas quanto as de lá.
A questão do fuso horário é um problema porque, nos Jogos Olímpicos, as finais da natação estão previstas para as 22h, horário de Brasília. A faixa tardia não é comum para a modalidade, já que geralmente as eliminatórias começam no dia seguinte bem cedo e os atletas precisam descansar plenamente para competirem em alto nível.
“Precisamos fechar no início de junho para fazer as reservas. Estamos avaliando, mas o que vai pesar agora é a estrutura. Queremos algo que atenda a tudo que a seleção necessita na preparação”, explicou o diretor-executivo da CBDA, Ricardo de Moura.
Depois de o plano de passar uma temporada nos EUA ser descartado a entidade busca dentre quatro destinos brasileiros (Fortaleza, João Pessoa, Salvador e São Paulo) qual a melhor opção.
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