Documentos do COI apontam para "crise profunda" na Rio 2016
Rio de Janeiro – Uma série de documentos internos do Comitê Olímpico Internacional (COI) enxergam uma “crise profunda” na economia brasileira e sérios problemas na organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, nesta quinta-feira.
O jornal afirma que o COI identifica como principais obstáculos para a Olimpíada as instalações atrasadas, o fornecimento elétrico de “alto risco” e os eventos previstos para o Complexo Olímpico de Deodoro, como rugby, hipismo e hóquei sobre a grama.
Um documento enviado a comitês olímpicos europeus pede, em nome do presidente do COI, Thomas Bach, que eles trabalhem “em solidariedade perfeita com organizadores, diante da crise profunda que o Brasil enfrenta”.
O COI ainda demonstra estar preocupado com os estádio do remo e da canoagem, além do pólo aquático, ciclismo, vôlei, hipismo e saltos ornamentais. O documento não detalha porém quais seriam os problemas específicos de cada instalação.
“Os cortes orçamentários atuais terão eventuais repercussões sobre os níveis de serviços de tecnologia e riscos associados à entrega tardia dos layouts olímpicos e da alimentação elétrica temporária”, traz um dos documentos, em relação à crise que afeta a economia brasileira e que respinga na organização da Rio 2016.
Bach reconhece a crise e até por isso aprovou o novo orçamento da Rio 2016, com um corte estimado em R$ 900 milhões.
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