Brasil atinge melhor desempenho em Olimpíadas mas vê meta do Top-10 distante
Rio de Janeiro - Com as duas medalhas de ouro conquistadas no 13º dia da Rio 2016, nesta quinta-feira, o Brasil superou seu melhor resultado em Olimpíadas, em Atenas 2004, quando também chegou a cinco ouros - mas, na Grécia, o país teve apenas 10 medalhas, enquanto aqui já possui 15.
O ouro inédito na vela feminina, de Martine Grael e Kahena Kunze, somado ao título olímpico de Alison e Bruno Schmidt, no vôlei de praia, recolocaram a delegação no Top-15 do quadro geral de medalhas, com 5 ouros, 5 pratas e 5 brozes, na 14ª colocação.
Porém, a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), de figurar entre os 10 melhores países do mundo, parece longe de ser alcançada. Para chegar até lá, o Brasil precisaria de pelo menos mais três medalhas de ouro, o que o faria ultrapassar a Austrália, 10ª colocada, que tem 7 ouros. Além, é claro, de torcer para quem está à sua frente não ganhar mais ouros.
Lembrando que, para o quadro oficial de medalhas, conta-se o número de ouros na definição das posições. Caso seja o mesmo, as quantidades de láureas de prata e bronze, respectivamente, servem como desempate.
O cenário é difícil, mas não impossível. O Brasil tem ainda como possibilidade de medalha o futebol masculino, que disputa o ouro na final contra a Alemanha, neste sábado, às 17h30.
Além disso, o time masculino de vôlei, sob o comando de Bernardinho, entra em quadra contra a Rússia, nesta noite de sexta-feira, às 22h15. Se ganhar chega à final contra a forte seleção italiana.
Outra chance imensa de medalha de ouro do Brasil é a dupla Isaquias Queiroz e Erlon Souza, na canoagem C2 1000m. Depois de levar a prata no C1 1000m e o bronze no C1 200m, o baiano Isaquias vêm com força total para levar o ouro na prova em que já foi campeão mundial, junto com seu parceiro Erlon. A final ocorre pontualmente às 9h22 neste sábado.
Outras medalhas, menos prováveis, podem vir do atletismo. O Brasil ainda disputa as eliminatórias do revezamento 4x400m feminino e masculino, nesta noite de sexta-feira; a final do lançamento de martelo com Wagner Domingos, também hoje à noite (ele passou à final em 9º); a final do revezamento 4x100m masculino (o Brasil passou com o oitavo e último tempo); e a maratona masculina na manhã de domingo.
Pentatlo moderno masculino, triatlo feminino e ciclismo mountain bike masculino e feminino, provas que o Brasil ainda disputa até o fim da Rio 2016, praticamente não apresentam chances de medalhas.
Veja Também: