É a vez delas! Basquete feminino busca uma vaga olímpica no Mundial

Tricampeã Olímpica, Sue Bird é uma das estrelas da seleção dos Estados Unidos na Copa do Mundo / Foto: Getty Images / Christian Petersen

Rio de Janeiro - No basquetebol masculino, a primeira vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016 ficou com os Estados Unidos. 
 
Entre as mulheres, a disputa pela classificação começa neste sábado (27), com a abertura da Copa do Mundo feminina, que acontece na Turquia e reúne 16 seleções, colocando em jogo uma vaga na primeira edição Olímpica da América do Sul. As partidas serão realizadas nas cidades de Ankara e Istambul, que receberá a grande final, no dia 05 de outubro.
 
Atual campeã mundial, líder do ranking e dona de sete medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos, a seleção dos Estados Unidos chega à competição carregando o rótulo de favorita e disposta a repetir o feito da equipe masculina. No entanto, uma derrota por 76-72 para a França na reta final de preparação acendeu a luz de alerta na equipe comandada pelo técnico Geno Auriemma.
 
“Este jogou mostrou que o fato de jogarmos com uma camisa escrita Estados Unidos não significa que vamos entrar em quadra e ganhar automaticamente. E também vimos que os outros times vão sempre jogar o melhor que podem contra nós, então não podemos nunca diminuir o ritmo. Nem por uma posse de bola, nem por um minuto... Percebemos que precisamos apertar o ritmo e tenho bastante confiança de que vamos fazer isso”, diz a armadora Sue Bird, tricampeã Olímpica e bicampeã mundial.
 
Campeã europeia em 2009 e vice em 2013, a França vive seu melhor momento após a conquista da medalha de prata nos Jogos Londres 2012, quando perdeu justamente para os Estados Unidos. Cestinha da equipe na campanha da prata Olímpica, a armadora Céline Dumerc, de 32 anos, quer prolongar a boa fase até os Jogos Rio 2016.
 
“Vivemos grandes momentos em Londres, tanto individualmente quanto coletivamente. Parece que os Jogos foram ontem, mas nosso time mudou bastante, assim como aconteceu com todas as outras seleções, exceto os Estados Unidos, com o novo ciclo Olímpico”, diz a armadora, que joga no Bourges, da França.
Vice-líder do ranking mundial, a Austrália também é uma grande força no cenário internacional. A equipe da Oceania foi campeã mundial em 2006 e conquistou medalhas nas últimas cinco participações Olímpicas – três pratas e dois bronzes -, mas não contará com sua principal estrela, a pivô Lauren Jackson, que não se recuperou a tempo de uma lesão no joelho.
 
“Lauren foi uma das principais jogadoras da seleção nos últimos 14 anos, sempre demonstrou um orgulho muito grande de jogar pela Austrália e teve papel fundamental na transformação da equipe em uma das melhores do mundo. Estamos muito tristes por não poder contar com ela, mas nossos objetivos continuam os mesmos. Não será fácil substituí-la e isso não será uma tarefa para uma jogadora apenas. Todas terão que dividir essa responsabilidade”, diz o técnico Brendan Joyce.
 
Jogando em casa, a seleção turca quer fazer de sua estreia na Copa do Mundo um grande sucesso. A equipe, que chegou às quartas-de-final dos JogosLondres 2012, conta com o apoio da torcida para avançar na competição.
 
“Vamos jogar na primeira fase em Ankara, onde realizamos alguns amistosos e tivemos um grande público, o que nos deixou muito felizes. Com os torcedores do nosso lado, teremos uma ótima atmosfera. Quando terminarmos a fase de grupos e formos para os jogos finais em Istambul, contamos com todos nos apoiando”, convoca a armadora Birsel Vardarli.
 
As 16 seleções foram divididas em quatro grupos na primeira fase: Brasil, Espanha, Japão e República Tcheca estão no A; Canadá, França, Moçambique e Turquia formam o B; Austrália, Bielorrússia, Coreia do Sul e Cuba dividem o C e Angola, China, Estados Unidos e Sérvia fazem parte do D. Os primeiros colocados de cada chave avançam direto às quartas-de-final, enquanto os segundos e terceiros disputam uma rodada extra para garantir a classificação.
 
A Copa do Mundo é o primeiro torneio classificatório do basquetebol feminino para os Jogos Rio 2016. As outras onze vagas serão definidas por meio de classificatórios continentais (5) e do Pré-Olímpico Mundial (5). O Brasil, país-sede, pode ocupar a 12ª vaga por meio de convite da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA).
 

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