Sophia Medina admite ansiedade pelo título do Rip Curl Grom Search

Irmã caçula de Gabriel Medina, surfista de apenas 12 anos venceu a etapa inicial em SC / Foto: Aleko Stergiou/IGM

Rio de Janeiro - Ela pode ser uma das mais jovens surfistas a faturar o título feminino do Rip Curl Grom Search e chega na disputa como a irmã caçula de Gabriel Medina, criando ainda mais expectativa para a final do Circuito nos próximos sábado e domingo, dias 24 e 25 de fevereiro, em Búzios/RJ.
 
Mas esses dois fatores servem como estímulo e combustível para a paulista Sophia Medina. Com apenas 12 anos de idade, ela compete na Praia de Geribá como a líder do ranking, após a vitória na etapa inicial, em São Francisco do Sul/SC, com uma performance convincente.
 
A surfista da Praia de Maresias, em São Sebastião, acaba de retornar de uma viagem para a Califórnia (EUA), onde aproveitou a pré-temporada do irmão para treinar nas ondas de Trestles, em San Clemente. “Surfei bastante lá, as ondas são boas. Fui com o Gabriel e ele me ajuda também. Deu para surfar muito e treinar bastante manobras”, conta a atleta, que já está de volta à sua rotina de preparação no Instituto Gabriel Medina (IGM), com treinos diários, tanto no mar quanto na parte física.
 
“Estou ansiosa, porque estou disputando o título e treinando para ganhar. É uma conquista importante para qualquer surfista e sei que vai ser muito legal porque tem a vaga para a final internacional”, destaca Sophia, lembrando que nomes famosos já conquistaram esse título entre as melhores do mundo, como a bicampeã do WCT, Tyler Wright, de quem é fã, e seu irmão, projetando suas carreiras ainda quando amadores.
 
No ano passado, na mesma praia de Geribá, ela comemorou a sua primeira final no Rip Curl Grom Search e agora pode colocar a praia da região dos Lagos de vez em sua história, com o título. “Gosto do mar lá, é um pouco parecido com Maresias, onde treino todos os dias. Tenho expectativas boas para lá e terei toda a equipe do IGM junto para torcer, ajudar”, fala a competidora.
 
Sophia sabe que ainda é bem nova, pois o limite de idade da categoria é de 16 anos, e por isso compete sem pressão. Mas sabe que chegar ao título pode ajudar no futuro de sua carreira. “Quanto mais cedo melhor para mim. Esse campeonato é um treino, um estágio para chegar lá. Ajuda com a nossa imagem. São só os melhores do Mundo que vão para a final internacional e quero muito estar lá”, comenta.
 
“Eu sei que sou a mais nova e isso não me importa, porque vou tentar surfar igual ou melhor do que elas. Não tenho pressão, porque as meninas são mais velhas, mas estou indo para ganhar”, determina a atleta, planejando a mesma estratégia para o futuro de sua carreira.
 
Junto com a feminina, o Circuito terá a categoria mirim (também sub16) valendo vaga a final internacional do evento em 2019, em algum lugar do Mundo, com as viagens pagas pela Rip Curl. As disputas na iniciante (sub14) e grommet (sub12) completam a programação do evento, que fora do mar contará com várias atrações para os competidores e o público.
 

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