Scheidt termina Troféu Princesa Sofia com avaliação positiva

Melhor brasileiro na classe Laser em Palma de Mallorca  / Foto: Jesus Renedo/SAILING ENERGY

São Paulo - Robert Scheidt encerra sua participação no 50º Troféu Princesa Sofia com avaliação positiva. Apenas 12 pontos perdidos separaram o bicampeão olímpico da medal race, neste sábado (6), em Palma de Mallorca, na Espanha. Embora fora da briga pelo pódio, o velejador brasileiro prova estar apto para seguir na luta para disputar os Jogos de Tóquio, em 2020, pois competiu de igual para igual com alguns dos principais nomes da classe Laser da atualidade com apenas dois meses de treino e dois anos afastado de grandes competições. 
 
"Foi por pouco. Claro que gostaria de ter ido melhor e estar na medal race. Por isso, até fica um pouco de gosto amargo na boca. Por outro lado, consegui velejar de uma forma boa em uma flotilha tão forte pela semana inteira aqui na Espanha. Foi a primeira vez, depois dois anos parado, em uma competição tão forte. Então, por ser a primeira competição nessa volta, foi um resultado positivo. Valeu muito ter vindo para a Espanha saio daqui feliz e pronto para retomar os treinos na próxima semana", explicou o maior medalhista olímpico da história do Brasil, com cinco pódios, que tem patrocínio do Banco do Brasil e Rolex e apoio do COB e CBVela.
 
Nesta sexta-feira (5), Scheidt conseguiu um 14º lugar na primeira regata do dia e um 22º no encerramento da programação da Flotilha Ouro. Com isso, terminou a fase de classificação na 12ª colocação, com 117 pontos perdidos, 12 atrás do décimo colocado, o croata Filip Jurisic, último a conquistar a vaga para a medal race.
 
“Velejei um pouco abaixo do que gostaria nesta sexta-feira. A primeira regata até foi razoável. O lado positivo é que terminei bem fisicamente, após cinco dias longos na água. Estou pronto para retomar os treinos”, avaliou. “Preciso, tecnicamente, melhorar as largadas, que foi o ponto mais crítico em Palma. Em uma flotilha com 70 velejadores muito bons, largar bem faz diferença. É um momento decisivo. Não tive largadas boas aqui na Espanha, exceto duas. Nas outras, saí tendo que correr atraso do prejuízo. E isso conta muito. Mas sabia que teria que enfrentar dificuldades. Agora é seguir trabalhando para melhorar”, completa.
 
No duelo particular pela única vaga na equipe brasileira na classe Laser para a Olimpíada de Tóquio, Robert levou vantagem sobre Bruno Fontes. Enquanto Scheidt encerrou sua participação em Palma de Mallorca colado no top 10, o compatriota ficou em 19º, com 148 pontos perdidos. 
 
Após o retorno às grande competições com o Troféu Princesa Sofia, Scheidt seguirá sua programação visando a conquista da vaga olímpica, partindo para outras competições importantes. Neste mês de abril, participa do Campeonato Europeu, em Hyères, na França. Na sequência, vai disputar o Mundial no Japão, a partir de 3 de julho.
 
Retorno à classe olímpica - O Troféu Princesa Sofia foi o primeiro grande teste para Scheidt após decidir fazer campanha para a Olimpíada de Tóquio, em 2020, há pouco mais de dois meses. O bicampeão olímpico busca a sexta medalha olímpica, a quarta na classe Laser, na qual acumula os ouros em Atlanta/1996 e Atenas/2004 e uma prata (Sidney/2000). Se conseguir a classificação, Scheidt será o recordista brasileiro em participações em Olimpíadas, com sete no currículo.
 
Maior atleta olímpico brasileiro
 
Cinco medalhas:
Ouro : Atlanta/96 e Atenas/2004 (ambas na classe Laser)
Prata : Sidney/2000 (Laser) e Pequim/2008 (Star)
Bronze : Londres/2012 (Star) 
 
 
 

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