Após polêmica, estádio de Tóquio 2020 cai metade do preço
Rio de Janeiro - Depois de toda a polêmica envolvendo o estádio olímpico para as Olimpíadas de Tóquio, em 2020, a proposta agora parece estar definida: de uma obra barata e menor, bem menos ambiciosa que a prevista anteriormente.
A cidade japonesa parece ter abandonado de vez a ideia de fazer um estádio glamouroso e caro. O desenho inicial, feito pela arquiteta anglo-iraquiana Zaha Hadid, foi deixado de lado em prol de outro projeto que reúna as principais características ambicionadas pelo governo japonês em tempos de crise: preço baixo, sem deixar de lado um bom estádio e bonito.
O novo projeto, estima-se, girará em torno de R$ 4,8 bilhões de reais, praticamente a metade do valor previsto anteriormente. "Acredito que esse é um plano maravilhoso que reúne critérios como os princípios básicos: o período de construção e os custos", declarou o primeiro-ministro Shinzo Abe ao anunciar que a construtora japonesa Taisei Corp será a responsável pelo novo projeto do estádio.
"É o estádio das árvores e das zonas verdes, dentro de uma área de bosques. Foi pensado para ser um espaço de convivência para todos", emendaram os responsáveis pela nova obra.
O objetivo é que o novo estádio olímpico seja entregue em novembro de 2019, antes da data estipulada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para a entrega - janeiro de 2020.