Com destaque na motovelocidade e no jet ski, paulistano quer se consolidar no ciclismo

Henrique Serra (centro) com os companheiros da Equipe de Osasco / Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal

São Paulo - O paulistano Henrique Serra, de 28 anos, pode parecer novo na idade, mas acumula um currículo recheado de experiência e conquistas no mundo esportivo.
 
Com passagens pelo jet ski e motovelocidade, o hoje ciclista da Equipe de Osasco (Penks / SBC Trans / Studio Pier) busca aprimorar cada vez mais as técnicas desse esporte treinando junto a seus ídolos e visa conquistas maiores nessa nova fase da carreira.
 
Serra conta que seu maior exemplo está em casa, mais precisamente, na geração anterior a dele. O pai Aguinaldo Serra é apaixonado por velocidade e já foi piloto de moto, carro e kart. “Nasci e cresci vendo meu pai competir. Até hoje, com 78 anos, ele arrisca algumas voltas de carro no circuito de Interlagos e fui me interessando pelos esportes”, explica.
 
Foi por “culpa” do senhor Aguinaldo que Henrique se arriscou pela primeira vez no jet ski, ainda quando criança. “Ele me influenciou em participar das competições e graças a isso atingi meu maior feito em 2011, quando venci o Open Sea Internacional, que reúne campeões mundiais e nacionais da modalidade. Era um campeonato muito desejado na época”, conta o atleta que chegou a vencer outros títulos nas águas durante os oito anos em que esteve na modalidade.
 
Dos mares e lagos, Serra migrou para as pistas. Por dois anos competiu sobre duas rodas e motores potentes. Das motos aquáticas, passou a pilotar as motos urbanas. Nesse período de dois anos, foi vice no Campeonato Paulista de 2013. “Nessa temporada eu não participei da última etapa do campeonato. Eu sofri uma queda na corrida anterior e, com a fratura, fiquei fora da chance de disputar o título”, disse.
 
Foi nesse período que o esportista descobriu que a paixão pelo ciclismo era maior do que as outras modalidades. Tanto no jet ski, quanto na motovelocidade, Henrique Serra usava a bicicleta como preparo físico. No tempo que ficou afastado pela lesão, percebeu que sentia mais falta de pedalar do que competir com a moto. “No começo era um treino só e agora virou minha rotina, meu novo esporte”, explicou.
 
Estreia com pé direito - Logo no primeiro ano da elite do ciclismo nacional, em 2015, ele destaca o vice-campeonato na prova 6 horas de Ciclismo da Caixa, em dupla com André Souza, 10º lugar na primeira etapa do Paulista, nono no GP Campinas e 16º na Copa América.
 
Nessa temporada, competindo pela Equipe de Osasco, foi campeão das 12 horas de Ciclismo Driver e foi quinto colocado geral na Volta do Ceará, ficando e terceiro na última etapa.
 
“Este é apenas meu segundo ano na elite e tenho ótimas expectativas com foco nas competições de um dia, provas clássicas e pequenas voltas. Venho mantendo um ritmo de treinos intenso, visando os Jogos Regionais e Jogos Abertos”, disse Serra.
 
Entre ídolos - Para o ciclista, participar da Equipe de Osasco é uma grande conquista, já que atualmente o time está no top 3 do ranking nacional e conta com atletas experientes e renomados no esporte.
 
“É uma honra poder atuar com os ciclistas de Osasco. São grandes nomes como Jean Coloca, Bruno Tabanes, Salomão Ferreira dos Santos, Fábio Almeida, Luciano Portuga, Franlhin de Almeida, Sidnei Fernandes, Antonio Nascimento e o técnico Luiz Mazzarom, que dispensa comentários. É um aprendizado a cada prova, pois são grandes ídolos meus também”, explica.
 
Além dos companheiros de time, Serra tem como referência os também ciclistas André Souza, o argentino Francisco Chamorro e o eslovaco Peter Sagan, atual campeão mundial. Fora do ciclismo, o brasileiro tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna, e o italiano nove vezes campeão do mundo na motovelocidade Valentino Rossi são as suas maiores inspirações.
 
 

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