Por bi olímpico, Zanetti esconde o jogo e treina até aos domingos

Arthur Zanetti / Foto: Ricardo Bufolin / CBG

Rio de Janeiro – O campeão olímpico Arthur Zanetti fez sua primeira aparição em 2016 no evento teste da ginástica. E não podia ter sido melhor: o brasileiro foi medalha de ouro nas argolas, superando o grego campeão mundial Eleftherios Petrounias. Por que o ginasta demorou tanto para competir na temporada? Ele mesmo explica.
 
"Não adianta (fazer outra coisa). Agora é treino, treino e treino. Algumas vezes você precisa adotar uma outra estratégia. Tinha elementos que o árbitro estava descontando sem nem ver a apresentação", declarou o ginasta, cuja base de treinamentos está em São Caetano do Sul (SP).
 
O atleta decidiu que não iria competir nas etapas de Doha e Cottbus da Copa do Mundo neste ano. Em ambas ele havia se sagrado campeão em 2015. Agora, porém, é ano olímpico e o calendário precisou ser repensado junto com seu técnico, Marcos Goto.
 
"Só eu penso no calendário. O Arthur chegou a um nível no qual precisa treinar mais do que competir, é necessário mais treino do que competição”, declarou o treinador, corroborando que seu pupilo competirá na Copa São Paulo apenas, entre os dias 20 e 22 de maio.
 
E o caminho até a Rio 2016 pode ser árduo, sem descanso nem aos finais de semana, com treinos, se preciso, até no domingo. "O Marcos vai puxar muito. Ele viu que faz a diferença. Claro que é preciso competir, mas o treino é essencial", examinou Zanetti.
 
São 6h diárias de treinamentos, três pela manhã e três pela tarde. Sobre a série, sem muitos detalhes para não favorecer os adversários.
 
"A série está bem encaixada. Gostamos muito do que fizemos aqui no evento-teste. São pequenas mudanças em relação a do ano passado, como nas posições e deixar a mão aberta nos elementos de força", finalizou o ginasta.
 
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