Shimano Fest Convida reúne a jornalista Erika Sallum e a triatleta Sabrina Gobbo

Loja Velodrome Bici & Vida, em Santa Cecília, receberá na quarta-feira (7) a terceira edição do bate-papo com personalidades do ciclismo. Objetivo é divulgar o festival, que será realizado em setembro / Foto: Diego Cagnato / Divulgação

São Paulo - Série de encontros com personalidades do mundo da bike realizados em bike cafés e lojas de bicicleta, o Shimano Fest Convida chega a sua terceira edição e recebe a jornalista Erika Sallum, editora-chefe da revista Bicycling Brasil e responsável pelo blog Ciclocosmo, da Folha de S. Paulo, e a triatleta Sabrina Gobbo, atual campeã do XTerra no Brasil e número três do ranking pan-americano da modalidade.
 
O Shimano Fest Convida #3 será realizado na quarta-feira (7), às 18h00, na loja Velodrome Bici & Vida, em Santa Cecília, na região central da capital paulista.
 
No bate-papo, aberto ao público e fãs de ciclismo, Erika Sallum e Sabrina Gobbo contarão suas histórias com a bicicleta. Quando e porque começaram a pedalar, os momentos e o life style que vivem com suas bikes. O evento é um aquecimento do que vai rolar no Shimano Fest, que chega a sua oitava edição, de 14 a 17 de setembro. Pelo terceiro ano seguido, o Jockey Club de São Paulo, zona Sul da cidade, será o palco do evento.
 
"O Shimano Fest vem para suprir o desejo das pessoas de saber mais sobre o mundo da bike. Elas não querem apenas informações de equipamento, de atletas ou do life style e sim tudo junto. E o Shimano Fest reúne isso, numa forma de disseminar não só informação, mas de fortalecer e consolidar a cultura de bike no Brasil. O Shimano Fest é importante porque mostra o quanto o mercado está se fortalecendo, mesmo em tempos de crise econômica. Mostra que vale a pena investir para tentar fazer da comunidade da bike algo cada vez maior", opina Erika Sallum.
 
"Das últimas três edições do Shimano Fest, apenas na última não estive presente, porque estava competindo. O evento é muito importante, tanto para o público, como para as empresas participantes. O público tem a oportunidade de estar em contato com várias marcas de bike, diversos outros produtos do segmento e os atletas da elite do ciclismo. As empresas têm ótimo espaço, pela publicidade e apresentação das suas marcas. E, assim, ajudando a crescer ainda mais o número de pessoas andando de bike", destaca Sabrina.
 
O amor pela bike - Para Erika Sallum, a bicicleta foi amor à primeira vista. Desde que começou a pedalar no início dos anos 2000, nunca mais parou. "Comecei a pedalar em 2003 por causa de um ex-namorado e, imediatamente, já estava pedalando bastante. Nunca parei. Comecei a fazer MTB e fiz por dez anos, todos os finais de semana. Quando comecei na estrada, em 2005, também nunca parei. Morei dois anos em Nova Iorque e pedalava lá até debaixo de neve. Sei que é meio clichê, mas foi amor à primeira vista. Já sofri fim de namoro, de casamento e enfrentei um câncer, sempre em cima da bicicleta. A bike pra mim é mais do que uma válvula de escape, é um motor que me move e é movido por mim, pelas minhas próprias pedaladas. É meu motor e, ao mesmo tempo, eu sou o da bicicleta", destaca Sallum.
 
"Nunca tive consciência do que a bicicleta representava, mas ela foi ocupando espaço na minha vida de forma muito fluída e natural. Posso dizer com toda a certeza que sou quem sou por causa da bike. É um norte para mim, muito mais do que instrumento para eu fazer um esporte ou me locomover. Ela mostra como estou. Quando fiz quimioterapia ano passado, foi a bike que mostrou que meu corpo não iria sucumbir a tantos remédios e que eu era capaz de passar por aquilo e ficar bem fisicamente. Se não pedalasse, teria tido uma experiência muitíssimo pior, com todo o tratamento. A bike sou eu em 100%. Quem tem contato comigo e se relaciona comigo, entende que a bicicleta faz parte desta relação", finaliza Erika.
 
A bike como profissão - Se como atleta profissional de cross triathlon pedalar faz parte da rotina diária de Sabrina Gobbo, antes de viver competindo provas no Brasil e no mundo a fora, a triatleta também utilizava bastante a bicicleta. "Se não estou dando aula, estou treinando. Se não estou treinando, estou me deslocando com ela. Sempre gostei e sempre andei de bike. Na época que comecei a andar mais, tive a bike roubada e não tinha grana para comprar outra. Fiquei sete anos sem bike, até que me emprestaram uma estilo caiçara, que usava para ir nadar na época em que morei em Ilhabela. Depois disso, tive outra bike emprestada para começar a correr o cross triathlon. Seis meses depois finalmente comprei outra bike e assim foi até eu começar a melhorar e conseguir patrocínio", relembra Sabrina.
 
"Comecei a vida de atleta na primeira prova do XTerra, em que eu estava inscrita no amador e me convenceram de mudar para o profissional e, mesmo assim, fiquei em segundo lugar. Nesta mesma prova, em 2007, conheci um pessoal da corrida de aventura que me chamou para correr. A equipe era Paradofobia. Assim, fui fazendo provas de aventura, XTerra e XTrial (outro circuito de cross que tinha na época) e as de mountain bike", conta Sabrina.
 
Além de bater um papo com Erika Sallum e Sabrina Gobbo e conhecer algumas histórias de suas carreiras e vida pessoal relacionadas à bike, entre outras curiosidades, quem prestigiar o evento na loja Velodrome Bici & Vida, na quarta-feira que vem, poderá faturar alguns brindes como bonés, revistas entre outros.
 

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