SIVI Daycoval tem volta de vento e disputas equilibradas

Xamã na SIVI / Foto: Vandrei Stephani | FOTOP

Ilhabela - O roteiro do terceiro dia de regatas da Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval parecia o mesmo no início da tarde desta quarta-feira (24) no Yacht Club de Ilhabela (YCI). O vento fraco foi o marco das primeiras disputas no maior evento da modalidade oceânica da América Latina.

Mas a escolha de levar a raia para a região da Ponta das Canas, um dos cartões-postais de Ilhabela (SP), e a entrada de ventos de até 8 nós na direção leste ajudaram a organização a realizar um total de 11 regatas, sendo três para os monotipos C-30 e duas para as demais classes, que usam o rating: ORC, BRA-RGS, Clássicos e RGS Cruiser.
 
Um dia clássico da SIVI Daycoval para os mais de 100 barcos inscritos na tradicional competição de vela oceânica em sua 51ª edição. Mais disputas na água resultaram em uma mexida considerável na classificação geral.
 
Na ORC, o +Bravíssimo (Luciano Secchin) viu sua vantagem diminuir após abrir com duas vitórias na Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil e Regata Mitsubishi - Eduardo Souza Ramos, ambas com ventos fracos.
 
Quem entrou novamente na disputa foi um dos favoritos, o Phoenix (Mario Dottori e Fábio Cotrim), trazendo junto com ele o Crioula (Eduardo Plass), atual bicampeão da SIVI Daycoval.
 
''Os pobres voltaram a ser pobres'', brincou Luciano Secchin, comandante do +Bravíssimo. ''Ainda estamos em primeiro, mas como um gato no azulejo tentando segurar para não cair. As regatas com menos vento favoreceram os barcos pequenos e agora os maiores e mais rápidos como o Phoenix subiram na classificação.''
 
Os capixabas do +Bravíssimo somam 62 pontos, e atrás deles estão três argentinos e um uruguaio: Mago (José Bartolucci), Sandokan (Carlos Costa), America del Sur (Pablo Maffei) e Albariño (Marcelo Cipolina). São 18 barcos inscritos na categoria, que também vale pontos para o Brasileiro de Oceano da ABVO.
 
Da ORC vamos à BRA-RGS, que reúne ao todo 27 barcos de diferentes tamanhos e área vélica. Somadas as três divisões, o ponteiro na geral é o catarinense Pangea (Jorge Carneiro), somando 90 pontos ganhos.
 
A equipe vem de dois vice-campeonatos em 2022 e 2023 e espera desta vez levar para o Iate Clube de Santa Catarina o maior troféu da modalidade. Porém, adversários como Tanuki (Rafael Torentin) e Orion (Victor Fonseca) estão acelerando para tomar a liderança. ''Ganhamos no detalhe as duas no corrigido, sempre no planejamento. Vamos sempre com humildade para quebrar esse tabu de ter batido na trave duas vezes'', contou Luciano Blauth.
 
Nos Clássicos, o Vendetta (André Gick) confirmou a liderança com 62,50 pontos, trazendo em sua cola o KamehaMeha (Alberto Kunath) com 61. O homenageado da SIVI Daycoval, o Morgazek (Michele D'Ippolito), vem em terceiro com 51,50.
 
''Foi muito bom ter feito duas regatas no dia. Parabéns ao Cuca Sodré e à comissão, pois nós viemos para velejar em Ilhabela'', contou André Gick do Vendetta.
 
No RGS Cruiser, o Pegasus (Lucas Azambuja) está na ponta após quatro regatas ao todo no evento deste ano. Mas a diferença é quase mínima para o veleiro da ilha BL3 Urca (Clauberto Andrade) e o argentino Nautico II.
 
Já na classe C-30, a única one design do calendário da SIVI Daycoval, a comissão fez três provas. O barco Relaxa (Tomas Mangabeira) está em primeiro, com o Loyalt (Alex Leal) e Tonka (Demian Pons) na sequência.
 
As regatas da 51ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval voltam nesta quinta-feira (25). A previsão é de ventos moderados e a tendência é que o tempo mude nos últimos dois dias de evento.
 
Veja Também: 
 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Rugby campeão

Brasil é campeão do Sul-Americano 6 Nações

 
 

 

 
Mascotes

Mais lidas da semana

Curta - EA no Facebook