70ª edição da Prova Ciclística 9 de Julho chega mais forte e com novidades

Disputa quer recuperar seu espaço e o público. Amadores voltam à corrida / Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

São Paulo - Prestes a completar sua 70ª edição, a Prova Ciclística 9 de Julho quer recuperar seu prestígio e, principalmente, seu público. Desde o ano passado, a disputa voltou às ruas da capital paulista, ficando mais perto dos fãs e, principalmente, das suas origens.
 
Neste ano, além dos melhores nomes da modalidade do país, a competição contará com a participação dos amadores, na categoria Aspirantes, ampliando ainda mais o leque para aqueles que gostam de pedalar, especialmente pelas ruas de São Paulo.
 
A largada na Avenida Lineu de Paula Machado, local também de chegada, será às 6h45, para os Aspirantes/Amadores, com percurso de 28,3 km, com limite de conclusão de 60 minutos. A Elite largará às 8h50, como masculino tendo pela frente uma volta de 28,3 km e outras três de 22,7 km, totalizando 96,4 km. A elite feminino dará uma volta a menos, com 73,7km de percurso.
 
Nesta quinta-feira, representantes da Fundação Cásper Líbero, criadora da prova, e da Federação Paulista de Ciclismo apresentaram a edição especial de ano, destacando esses pontos. "Essa é uma prova mais que especial e estamos trabalhando para recuperar todo o prestígio de sua história. O retorno às ruas, depois de muito tempo no Circuito de Interlagos, no ano passado, e o retorno dos amadores, neste ano, são algumas ações que estamos fazendo para isso", destacou Marcus Gurgel, um dos organizadores.
 
"A gente vai trazer ao público de São Paulo uma modalidade olímpica um mês antes dos Jogos Olímpicos", afirmou. Ele ainda ressaltou a qualidade dos ciclistas, com o exemplo do atleta Kleber Ramos, terceiro colocado da temporada passada da 9 de Julho, e convocado para a Seleção Brasileira de estrada nas Olimpíadas.
 
O presidente da Federação Paulista de Ciclismo, José George Breve, o Passarinho, campeão da prova em 1972, falou sobre a importância do evento. "Essa é a prova de um dia mais antiga e tradicional do Brasil. Felizmente houve uma briga grande da Gazeta Esportiva para recolocar ela na rua. Esse é um começo, depois temos que ampliar porque com o apoio de todo o mundo iremos fazer o ciclismo crescer", disse.
 
O evento ainda contou com atletas de Elite que estarão no dia 9 de julho brigando pela vitória. Jean Carlo Coloca, da equipe de Osasco, quatro vezes vice-campeão, quer finalmente vencer a disputa, uma das poucas que ainda não tem eu seu currículo. "Esta prova é incrível justamente por sua característica. Voltar às ruas, contar com os amadores e um número maior de volta é muito importante e vou atrás deste título", ressaltou.
 
Ana Paula Polegatch, da Memorial/Santos e uma das favoritas no feminino, já pensa na prova. "Conheço o percurso, já dá para fazer um mapa na cabeça e traçar uma estratégia", disse a ciclista, que mora em São Paulo. Ela também aposta na presença no público ao longo do circuito. "Uma prova assim incentiva a torcida a ver a corrida e para os ciclistas é muito mais empolgante", completou.
 
A corrida unirá profissionais e amadores. Serão 3.500 atletas, divididos em três categorias: 2.000 na aspirantes, 1.000 na elite masculina e 500 na elite feminina. A elite masculina completará quatro voltas em um circuito montado por vias que geralmente são utilizadas por carros e estarão fechadas para a prova.
 
Os ciclistas passarão por alguns dos principais parques da cidade, como Ibirapuera, Povo e Villa Lobos, além das pontes Cidade Universitária e Cidade Jardim, e avenidas Juscelino Kubitschek, República do Líbano e Pedro Álvares Cabral, entre outras. 
 
Em 2015, a prova voltou a percorrer as ruas de São Paulo e o atleta Joel Candido Junior, equipe Osasco, faturou o topo do pódio. Entre as mulheres, a vencedora foi Camila Coelho Ferreira, da equipe Memorial (Santos).
 
 
 

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