Brasil defende hegemonia no Sul-Americano Sub-18 na Argentina
São Paulo - Com uma equipe de 35 atletas - 17 homens e 18 mulheres -, Seleção Brasileira disputa neste sábado (dia 12) e domingo (13) o 23º Campeonato Sul-Americano Sub-18 de Atletismo, na cidade de Concórdia, na Argentina. O objetivo é manter a hegemonia verde e amarela na competição, que será aberta às 9:15 (horário de Brasília) deste sábado, com a disputa da final feminina dos 5.000 m marcha.
A competição reunirá representantes de 11 dos 13 países da área da América do Sul e as provas acontecerão no Centro de Desenvolvimento Desportivo de Concórdia. Estão na cidade argentina atletas da Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, além de brasileiros e argentinos.
No primeiro dia de evento estão previstas a realização de 17 finais, sendo cinco pela manhã e 12 à tarde e à noite. Um dos atletas mais festejados da competição estreia neste sábado, mas sua prova só termina no domingo. É o decatleta brasileiro Caio Henrique da Silva, recordista sul-americano com 7.396 pontos e número 1 do Ranking Mundial da categoria da IAAF.
Caio estabeleceu o recorde no Campeonato Brasileiro Caixa Interseleções, realizado em outubro, em São Bernardo do Campo (SP). O recorde anterior era de 6.777 pontos e pertencia ao também brasileiro Anderson Luiz da Silva, desde 2015.
A Confederação Sul-Americana de Atletismo (CONSUDATLE) lembra em seu site http://consudatle.org/, que a competição já revelou campeões ilustres, como os medalhas de ouro olímpicos Joaquim Cruz, Jefferson Pérez e Thiago Braz, que no Rio 2016 subiu ao degrau mais alto do pódio no salto como vara. Em 2010, em Santiago do Chile, Thiago foi campeão do torneio continental até 17 anos.
O Brasil foi o campeão geral do último torneio, disputado em 2014, na cidade de Cáli, na Colômbia. A equipe brasileira somou 303 pontos na classificação final, sendo 206 no masculino (campeão também da categoria) e 97 no feminino (terceiro lugar). A Colômbia foi a vice-campeã, com 195 pontos (88 entre os homens e 107 entre as mulheres, o que lhe garantiu o título da categoria). Equador (157), Chile (132) e Peru (93) ficaram na terceira, quarta e quinta colocações, respectivamente.
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