Único fora de 2016, hóquei conta com abaixo-assinado para vaga

Equipe feminina vive desafio para ir aos Jogos / Foto: COB

Rio de Janeiro - Se você perguntar aos brasileiros se conhecem esportes como rugby, golfe ou badminton, a resposta da maioria deverá ser negativa. As modalidades da bola oval, do Tiger Woords e da "peteca", respectivamente, estarão no programa olímpico e o Brasil provavelmente estará classificado para as disputas no Rio, em 2016, mas não são tão desenvolvidas no País. 

Imagine então quantas pessoas conhecem o hóquei na grama, disputa cuja origem remonta há milênios, dos Persas, mas que foi aprimorada pelos ingleses no fim do século XIX. 

Parecido com o hóquei no gelo, o objetivo é marcar gols com um taco (chamado de "stick"), com duas equipes de 11 jogadoras cada, em dois tempos de 35 minutos. Difícil? Aparentemente, não. 

Mas o desconhecimento e a falta de desenvolvimento do esporte no Brasil são entraves e estão sendo rebatidos aos poucos pelas equipes nacionais, que buscam, agora, não ser a única modalidade olímpica a não ter vaga garantida para o Brasil em 2016. 

Mesmo como país-sede, de acordo com a resolução da Federação Internacional de Hóquei (FIH), é preciso preencher um requisito básico: as mulheres precisam estar no Top-40 do ranking mundial, enquanto os homens, no Top-30. 

Atualmente a seleção feminina está muito perto disso, em 41º. Mas, como destaca uma das líderes da equipe, a catarinense Patricia Boos, só uma mobilização dos brasileiros podem coloca-las nas Olimpíadas. 

"A gente quer sensibilidar a FIH. Ficamos muito perto do objetivo, apenas uma posição abaixo e não temos mais chances de subir na classificação. Qualquer pessoa pode assinar e nos ajudar. Quanto mais gente assinar, melhor, para provarmos para a FIH que nosso esporte está crescendo no Brasil", afirmou. 

O objetivo de Patricia é angariar 50 mil assinaturas até novembro. Poucas horas após o lançamento do abaixo-assinado, 300 pessoas já haviam assinado. Para participar, basta entrar nesse site e preencher alguns dados. 

O Brasil teria uma chance na etapa do México na Liga Mundial, no fim de agosto. Entretanto, a Confederação Brasileira de Hóquei divulgou em nota que, por falta de patrocínio, a seleção teria que cancelar sua participação. 

"Nosso nível vai melhorar. A gente tem até 2016 para estar jogando ainda melhor, e isso a gente garante que consegue. Cada competição a gente mostra uma evolução, estamos cada vez melhor", garantiu Patricia em entrevista ao Globoesporte.com.

No caso da equipe masculina, a situação é mais difícil, mas ainda pode ser modificada. Em 34º lugar no ranking mundial, a equipe ainda tem a chance de subir na disputa da Liga Mundial, também no fim de agosto. 

 

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