Amy Millar segue no hipismo os passos do pai, o 'Capitão Canadá'
Rio de Janeiro - Ian Millar já participou de dez Jogos Olímpicos no hipismo, desde Munique 1972. No Rio 2016, representará um novo papel: técnico da filha Amy Millar, que estreia no evento.
Com seu emblemático chapéu branco de caubói, a jaqueta da equipe canadense de Londres 2012 e o anel com os aros Olímpicos que ganhou da Federação Canadense após medalha de prata em Pequim 2008, o veterano está longe de ser um turista.
"Como técnico, estou confiante em nossa equipe. Como pai, estou muito feliz pela minha filha. Não vou competir, mas sempre foi meu plano estar aqui", disse o 'Capitão Canadá', como o veterano de 69 anos é apelidado em seu país.
O atleta deveria competir no Rio 2016, mas seu cavalo, Dixon, teve que passar por uma cirurgia que exigira muito tempo de recuperação. "Ele já voltou a trabalhar, mas não estaria em forma para os Jogos", explicou Ian.
De olho em Tóquio 2020, o cavaleiro já prepara um novo cavalo. "Vittorio tem oito anos e é muito promissor. Tóquio será o momento perfeito para ele".
Amy chegou a oferecer seu cavalo, Heros, ao pai. "Eu queria muito que ele competisse, mas ele disse 'você deve ir dessa vez'", contou a filha. "Não dá para calcular a importância de tê-lo aqui com a gente, compartilhando conhecimento".