Thais Fidélis conquista o bronze na Copa do Mundo de Birmingham

Thais Fidélis - Copa do Mundo de Birmingham / Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Inglaterra - A brasileira Thais Fidélis conseguiu um resultado inédito para o Brasil em sua participação na Copa do Mundo de Ginástica Artística do Individual Geral (All-Around) disputada em Birmingham (ING), neste sábado (23). 
 
Com excelentes atuações, especialmente na trave e no solo, Thais terminou na terceira posição na classificação geral, com uma nota final de 51,832 pontos.
 
A competição foi vencida pela russa Aliia Mustafina, bicampeã olímpica e tricampeã mundial, com 53,564, enquanto a americana Riley McCusker ficou com a medalha de prata, com 53,065.
 
Nunca antes na história da modalidade uma ginasta brasileira havia conquistado uma medalha em etapas de Copa do Mundo no Individual Geral. Na competição deste sábado, Thais, de apenas 17 anos, não se intimidou com o fato de estar competindo com ginastas mais experientes do que ela. Fez uma competição praticamente sem erros em todos os aparelhos. Começou com uma nota 13,566 no salto (quarto lugar na prova) e depois um 12,233 nas assimétricas (quinto lugar).
 
A partir daí a brasileira deu um show. Uma excelente performance na trave lhe rendeu a nota 12,933, vencendo a prova. Chegou para o solo brigando por um lugar no pódio e a nota 13,100, a segunda melhor neste aparelho, assegurou a medalha de bronze para a brasileira.
 
Na semana passada, Thais Fidélis integrou a equipe brasileira que conquistou um brilhante resultado na DTB Pokal Team, em Stuttgart (ALE), vencendo a competição e conquistando a primeira medalha de ouro do time feminino brasileiro, em outro feito inédito para a Ginástica do Brasil.
 
A etapa de Birmingham não contou pontos para o ranking que ajudará a classificar os ginastas para a Olimpíada de Tóquio-2020. As 12 melhores equipes de cada gênero no Campeonato Mundial de Stuttgart deste ano terão o direito de disputar o circuito da Copa do Mundo do Individual Geral de 2020 com um ginasta, que pode ser trocado a cada etapa. Os três melhores países no ranking (feminino e masculino) de 2020 asseguram uma vaga extra na Olimpíada.
 
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