Ginástica masculina do Brasil garante vaga em Tóquio-2020

Ginástica masculina do Brasil garante vaga em Tóquio-2020   / Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Stuttgart - O objetivo foi alcançado. A Seleção Brasileira masculina de Ginástica Artística atingiu a principal meta estabelecida para esta temporada e classificou-se para a Olimpíada de Tóquio-2020. A confirmação veio nesta segunda-feira (7), ao final da disputa do qualificatório da prova de equipes. Após a ótima prova de recuperação no domingo (6), o Brasil finalizou a competição na 10ª posição, justamente o que precisava para carimbar o passaporte para os Jogos do ano que vem.
 
Eram nove as vagas olímpicas em disputa neste Mundial. Como Rússia, China e Japão, já classificados pelo Mundial de 2018, ocuparam as três primeiras colocações no qualificatório em Stuttgart, as vagas acabaram sendo distribuídas até o 12º lugar, com um total de 247,236 pontos.
 
Mesmo fora da final por equipes, a Seleção masculina festejou ainda três vagas em finais individuais. Caio Souza avançou com a 20ª melhor nota (22ª na classificação nominal) do individual geral (81,897 pontos). Além dele, Arthur Zanetti avançou com a segunda melhor nota nas argolas (14,700) e Arthur Nory com a quarta melhor na barra fixa (14,600).
 
Com as três finais obtidas também por Flávia Saraiva no feminino (individual geral, trave e solo), o Brasil soma um total de seis finais individuais. É o maior número de finais individuais brasileiras em mundiais pré-olímpicos na história. A primeira destas finais será nesta quarta-feira (9), por equipes masculina, a partir das 8h45 (Brasília).
 
“A classificação da equipe masculina, além da presença assegurada de Flavia Saraiva no Individual Geral para a Olimpíada de Tóquio-2020 é resultado da eficiência do trabalho que a CBG vem fazendo na Ginástica brasileira, que se tornou hoje um dos maiores esporte do país. A modalidade está espalhada em todas as regiões do Brasil. Temos hoje centros de alto rendimento e de iniciação, que vêm formando um número cada vez maior de atletas, em todas as modalidades”, afirmou Henrique Mota, coordenador geral da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) e chefe da delegação brasileira no Mundial de Stuttgart.
 
Motta ressalta também a importância do trabalho em equipe que é realizado dentro do Brasil. “Treinadores, atletas, equipe multidisciplinar...uma certeza que temos é que nós não trabalhamos apenas por resultados, mas sim pela formação de atletas que sejam exemplo para todo o nosso país, a partir dos valores esportivos reforçados”, afirmou o coordenador geral da CBG, que mostra em números o sucesso deste trabalho.
 
Além de assegurar a vaga olímpica, que era o grande objetivo no Campeonato Mundial, o Brasil segue em busca de marcas expressivas, de acordo com Henrique Motta. “Estamos na final do Individual Geral, trave e solo com a Flavia, além das finais individuais no masculino com o Caio Souza no Individual Geral, o Arthur Nory na barra fixa e o Arthur Zanetti nas argolas. É o maior número de finais já alcançadas, ainda por cima em um Mundial pré-olímpico”, afirmou Motta.
 
A presidente da CBG, Luciene Resende, também festejou a classificação da Seleção masculina para a Olimpíada de Tóquio. “Estamos felizes com a classificação da Seleção masculina de Ginástica Artística para as Olimpíadas de Tóquio. Sabemos o quanto é difícil conseguir a vaga olímpica, existe um trabalho sério não somente nas quadras, mas também fora delas, então estar presente numa edição de Jogos Olímpicos, e somado a isso ficar entre as 10 melhores equipes num Mundial Pré-Olímpico, garantindo um leque de finais, nos impulsiona mais ainda a seguir com o trabalho”, afirmou.
 
Ela também destacou os bons resultados obtidos pela Ginástica brasileira nas competições internacionais nos últimos anos. “Estamos vindo de dois Jogos Olímpicos consecutivos com medalhas. Em números absolutos, fomos um dos esportes com maior número de medalhas conquistadas na Olimpíada Rio 2016. Nos Jogos Sul-Americanos de 2018, fomos o esporte que mais conquistou medalhas, e no Pan-Americano de Lima, a Ginastica Brasileira foi o segundo esporte a contribuir com mais medalhas para o Time Brasil”, enumerou a presidente da CBG.
 
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