Zanetti diz que grego teve "menos erros" e que prata em casa tem "gostinho a mais"
Rio de Janeiro - Arthur Zanetti fez questão de exaltar sua medalha de prata ao contrário de lamentar o fato de não ter conseguido repetir o campeonato olímpico conquistado em Londes, há quatro anos. Nesta segunda-feira, o pódio do ginasta brasileiro significou muito, e foi isso que ele demonstrou na zona mista de imprensa após sua cerimônia de premiação.
"Essa competição foi um pouco mais disputada do que algumas outras, mas é assim mesmo, são detalhes que sempre faz a diferença", afirmou. Questinado sobre o que lhe fez perder o ouro, Arthur falou em pequenos erros.
"Eu acredito que alguns detalhes, às vezes poucas pessoas conseguem ver, só mesmo quem está no meio da ginástica, e foram esses detalhes. Ele teve menos erros e por isso ele levou o ouro e eu a prata", emendou.
O brasileiro, que foi o primeiro medalhista da história da ginástica olímpica do país, engordou o pote de pódios da modalidade na Rio 2016, depois da prata e do bronze no solo conquistados por Diego Hypolito e Arthyr Nory no domingo.
"Muita gente falou para mim quando eu voltei de Londres que ter um resultado olímpico ia demorar muitos anos e já tivemos no ciclo seguinte. Antes o Brasil só tinha uma medalha e agora mais três. E vamos torcer para o Chico amanhã fazer uma boa série", comentou, referindo-se à final da barra fixa amanhã, com Francisco Barreto.
Zanetti disse que a prata em casa tem "um gostinho a mais" em relação ao título olímpico de Londres. A intenção do ginasta é ainda manter mais um ciclo olímpico, disputando Tóquio 2020. Para isso, os massivos investimentos que foram feitos na modalidade, que hoje contra com centro de treinamento e equipamentos de ponta, precisa ser mantido em tempos de crise.
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