Após 20 anos do primeiro título, Giovani Sakata vai competir no Mundial da Itália

Há 29 anos treinando karatê shotokan, Giovani já conquistou mais de 150 títulos para o país / Foto: Divulgação

São Paulo - A conquista do primeiro título mundial da carreira de Giovani Sakata veio em 1997, e após cinco anos sem competir como atleta pelo Brasil, o técnico da seleção brasileira de karatê shotokan e professor de lutas na Cia Athletica Ribeirão Preto, vai disputar como atleta nos dias 22, 23 e 24 de setembro, o Campeonato Mundial de Karatê Shotokan da WSKA em Treviso, na Itália, pela categoria de equipes, e vai atuar como técnico nas categorias individuais.
 
Composta por cinco atletas titulares e mais dois caratecas reservas, Giovani sente que a equipe que vai representar o Brasil na competição tem fortes chances de trazer mais um título para o país. “Esse ano temos uma equipe mais dedicada, renovada, com atletas de alto nível. Nós apostamos na mescla de caratecas mais jovens com os mais experientes e isso gerou uma união maior. E nós temos fortes chances de trazer medalha para o país”, diz.
 
O Campeonato Mundial de Karate Shotokan Wska/2017, tem uma particularidade, não possui divisão de categoria, nem por peso, por idade ou graduação, o que o torna mais árduo. No adulto, tanto no kata (sequência de movimentos pré-ordenados com técnicas de ataque e defesa), quanto no kumitê (luta), há apenas duas possibilidades de medalhas, o individual e em equipe.
 
Em 2013, Sakata foi capitão da equipe que representou o Brasil no Mundial de Karatê Shotokan da Inglaterra e trouxe um título inédito para o país, o bronze em equipe, conquistando o 3º lugar da competição. Em 2017 tem fortes chances de trazer uma nova medalha, tudo por causa de um pedido muito especial. “Eu decidi voltar a competir porque minha filha me pediu. Desde os cinco anos ela fala que quer me ver lutar e atualmente ela já está com 10 e eu quero realizar esse sonho dela. Além disso, esse ano mexeu muito comigo porque completa 20 anos da conquista do meu primeiro título mundial, que foi nos Estados Unidos, na Flórida. É um presente para ela e para mim”, conta Giovani.
 
Também empresário, consultor de Karatê e treinador da seleção brasileira, Sakata está se dedicando aos treinos na Cia Athletica e mantém uma equipe de educadores físicos, preparadores e fisioterapeutas para manter o condicionamento e competir em alto nível. “Apesar de estar parado, no sentido de competição, eu nunca deixei de treinar e isso colabora muito. Para a competição,  eu tenho treinado duas horas e meia de segunda a segunda, faço fisioterapia de recuperação de alta performance, faço um trabalho de resistência muscular, e nos finais de semana, para ser mais leve, eu faço um treino pré-recuperativo”, explica o lutador.
 
Com mais de 150 títulos conquistados pelo país, atualmente Sakata também faz um trabalho como coaching do atleta brasileiro Heitor da Silva Deus, que esse ano está entre os 50 melhores caratecas do mundo e pode concorrer a uma vaga olímpica para 2018.  “É a minha última competição em mundial, mas eu não estou tentando pensar muito nisso. Minha filha me fez esse pedido, então será um momento de muita emoção, tenho que ter equilíbrio para controlar tudo isso. Preciso estar com físico e mental bacana e segurar o coração”, finaliza o lutador Giovani Sakata.
 

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