Na prova só delas, duas mil participam da Corrida da Mulher 2018

Duas mil mulheres na concentração / Foto: Claudio Torós/Divulgação

Rio de Janeiro - Na noite do último sábado, dia 31 de março, aconteceu a 12ª edição da Corrida da Mulher Caixa. Cerca de duas mil mulheres se reuniram para celebrar o esporte no mês que é dedicado a elas e as suas lutas por igualdade.
 
Ao fim dos 7,5km, uma volta completa na lagoa, a grande campeã foi Solange Mariano com o tempo de 29 minutos cravados. Para a moradora de Angra dos Reis, vendedora de produtos fitoterápicos, o evento é uma celebração da garra das mulheres brasileiras.
 
"É muito bacana ver esse sentimento de união das mulheres depois de estarmos passando por momentos tão críticos nos últimos tempos. A gente ainda ganha menos, se divide em mil tarefas, trabalho fora, filhos, estudo, esporte... Realmente, não é fácil. Mas é maravilhoso ver tantas mulheres correndo nesse cenário, sendo abençoadas por essa lua linda", comentou a atleta da Street Runners de 39 anos.
 
Ana Paula Leotério (29:24), Vera Bazillio Rosa (29:44), Márcia Narloch (30:26) e Jaqueline Fernandes da Silva (31:25) completaram o pódio. Mas a linha de chegada mostrou também outras histórias. A exemplo das cinco primeiras colocadas que receberam troféus pela participação, outras centenas de atletas do dia a dia fizeram bonito, em meio à superação, sorrisos e beijos e abraços com as companheiras de corrida e familiares presentes.
 
"Foi ótimo poder estrear em corridas de rua na Corrida da Mulher. Tive um 2017 muito difícil e completar os 7,5km mostra que superei os diversos problemas que tive como a perda do emprego, uma separação, a morte dos dois cachorros de estimação e uma lesão grave no joelho. Ninguém sabia que eu ia correr e foi uma surpresa muito grande para todos. Me sinto feliz e realizada", disse Márcia Gois, morada de Copacabana, de 60 anos.
 
Entre as participantes mais felizes que completaram os 7,5km, se destacava uma senhora de cabelos grisalhos. Lindalva Pereira da Silva Figueredo, de 72 anos, tinha fôlego para ir mais longe.
 
"Eu vou para minha terceira maratona e preciso treinar. Comecei a correr com 65 anos por conta de problemas de saúde. Primeiro caminhando devagar, caminhando mais rápido, passei a correr, gostei e agora não quero outra coisa. É muito gostoso, prazeroso mesmo. Que ótimo que a prova foi a noite porque está mais fresquinho e aí é que me solto mesmo. Me sinto muito feliz, muito satisfeita por estar correndo com tantas mulheres em uma noite maravilhosa como essa", disse Dona Lindalva.
 

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