Investigação acusa entidade maior do ciclismo de acobertar doping

Relatório diz que pelo menos 90% dos ciclistas da UCI podem estar dopados / Foto: Getty Images

Rio de Janeiro - Uma investigação conduzida pela Comissão Independente para Reforma no Ciclismo (CIRC, na sigla em inglês) acusou, nesta segunda-feira, a União Ciclística Internacional (UCI) de acobertar casos de doping como o do ciclista Lance Armstrong, a fim de proteger a reputação da modalidade. 

Criada logo após o caso de Armstrong, um dos maiores da história do esporte, vir à tona. "No passado, a entidade sofreu com a falta de bons governantes, com indivíduos tomando decisões cruciais sozinhos, muitas delas diminuindo os esforços antidoping", explica o atual presidente da UCI, Brian Cookson. 

O relatório ainda traz que a prática de se dopar seria algo comum no ciclismo. Bastante incisivo com mandatos de presidentes anteriores da UCI, a investigação cita os ex-presidentes Hein Verbruggen e Pat McQuaid. 

Cookson diz que hoje a UCI não fecha mais os olhos para o doping. "O gerenciamento da UCI mudou. O estilo de liderança de Verbruggen é criticado no relatório e levou aos maiores erros", afirma. 

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