Triatleta Caio Bonfim celebra punição a russos e critica: “drogados”

Caio Bonfim / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – Aos 24 anos, Caio Bonfim deverá ser o principal marchador representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016. Nas competições internacionais em que participa, quase sempre disputa as melhores posições com os atletas da Rússia. Por isso a guerra anunciada pela Wada (Agência Mundial Antidoping) nesta segunda-feira, pedindo a expulsão do país do atletismo nos Jogos do Rio, tranquiliza o brasiliense.
 
Caio vem sendo prejudicado há anos pelo doping dos atletas russos. No Mundial Juvenil de 2010, por exemplo, foi quarto lugar, atrás de dois atletas russos. Nos meses seguintes, um deles foi suspenso por doping. Se tivesse entrado no pódio, a situação do marchador seria diferente em relação a patrocínio e bolsa pódio (incentivo do governo federal a atletas de alto nível que pode chegar a R$ 15 mil).
 
“O Mundial de 2011 eu terminei em 21º, mas ganhei três posições depois que acabou, por causa das punições aos russos. Não consegui me tornar elegível para receber o bolsa pódio porque em 2014 não obtive o resultado necessário, competindo contra esses russos drogados”, dispara o atleta.
 
Caio se queixa de ter perdido boas oportunidades devido a atletas dopados. “Então, quer dizer, um atleta olímpico em preparação para os Jogos em casa não pôde contar com investimento federal por conta dos erros e das drogas que os caras tomavam lá na Rússia. É brincadeira?”, finaliza.
 
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