Em dia de espera e bons ventos, Dino Pascolato e Henry Boening vencem uma e assumem liderança no Sul

Dino Pascolato e Henry Boening / Foto: Fred HoffmannAngra dos Reis - O Campeonato Sul-Americano Transpetro da Classe Star 2012, que começou quinta-feira (22) na Marina Verolme, em Angra dos Reis, prosseguiu na sexta-feira com a realização das duas regatas previstas no programa. No entanto, não foi sem sofrimento que as doze duplas presentes puderam velejar.

Desde o final da manhã, os atletas foram para água onde esperaram por quase duas horas até que finalmente a brisa, de sudoeste, pudesse entrar. Com ventos mais estáveis, de 6 a 8 nós, o presidente da Comissão de Regata, Pedro Paulo Petersen, pôde realizar as provas que ajudaram o veterano velejador paulista radicado no Rio, Dino Pascolato, e seu proeiro Henry "Maguila" Boening a terminar o dia no lugar mais alto da súmula.

"Hoje velejamos bem e acertamos as rondadas. O barco está rápido e o Dino talvez seja o starista com mais ‘horas de voo’ no Brasil hoje, então ajuda. A classe Star é sempre muito forte e ainda temos, pelo menos mais quatro regatas até domingo, então ainda falta muito para comemorar. Mas é bom estar na frente", declarou Henry Boening.

Na primeira regata do dia, vencida pela dupla Pascolato/Boening, outro velejador de tradição em águas brasileiras chegou em segundo, Gastão Brun e seu proeiro Gustavo Kunze. Em terceiro, Lars Grael e Samuel Gonçalves se recuperaram de um começo ruim no primeiro dia. Na segunda prova, os paulistas Fábio Bruggioni e Marcelo Sansone venceram, com seus companheiros do Yacht Club de Santo Amaro, Marcelo Fuchs e Ronald Seifert em segundo, Dino Pascolato e Henry Boening em terceiro e a dupla Lars Grael e Samuel Gonçalves logo atrás.

Com isso, após três provas corridas a classificação geral coloca três duplas com origem em São Paulo no topo: Dino Pascolato/Henry Boening, Marcelo Fuchs/Ronald Seifert e Peter Ficker, com o proeiro brasiliense, Renato Moura, em terceiro. "Eu e Dino representamos o Iate Clube do Rio de Janeiro e hoje somos mais cariocas que qualquer outra coisa, mas é legal ver a turma de São Paulo na frente. Não acredito que seja pelos ventos mais fracos e rondados de Angra, que lembram um pouco a Guarapiranga, mas apenas uma coincidência porque são todos bons velejadores. Ver o Marcelo Fuchs retornar em alto nível à classe Star é muito bom também", ponderou Henry Boening.

A Vela é a modalidade com mais medalhas olímpicas no país, dezesseis ao todo. A classe Star é a que deu o maior número de medalhas para o Brasil, cinco no total. O Star é o monotipo olímpico mais antigo e desde 1936 está presente nos jogos.

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