Seleção Masculina segue em contagem regressiva para o Mundial da França

No Brasil para treinamentos, armador José Guilherme de Toledo conta que grupo está bastante focado e consciente de que pode chegar longe se trabalhar duro / Foto: Divulgação CBHb

França - O Mundial Masculino de Handebol está próximo e o técnico Washington Nunes ainda tem que apresentar suas 'armas' para vencer os adversários em janeiro na França, incluindo os donos da casa logo na estreia. Mesmo ainda sem ter divulgado os 16 nomes que irão compor a equipe, alguns deles formam a base da Seleção verde e amarela e são quase presença garantida. 
 
Uma dessas presenças é a do armador direito José Guilherme de Toledo. Único do elenco que disputou os Jogos Olímpicos incluído na fase de treinamento, que está sendo realizada em São Bernardo do Campo (SP), o atleta, que atua no clube polonês Orlen Wisla Plock, já tem grandes expectativas para o principal desafio do próximo ano. E, isso não se deve a otimismo e sim à evolução visível que a equipe vem tendo. 
 
"Acho que temos um bom time que pode cada vez mais fazer coisas melhores internacionalmente. Antes, na Seleção, a maioria jogava fora, mas agora, quase todos jogam, então, as expectativas são muito boas, claro, isso somado a muito treino com a Seleção", destacou Zé. 
 
O Brasil abre a competição no dia 11, em Paris, contra os franceses e tem ainda no grupo A, do qual faz parte, a Polônia, a Rússia, o Japão e a Noruega. É, definitivamente, um dos grupos mais complicados da disputa. "No Mundial caímos em uma chave muito difícil, mas sempre acreditamos, podemos certamente nos classificar para as oitavas de final. Com toda certeza, jogar contra os donos da casa pesa um pouco, ainda mais com a França, que é uma Seleção de muita experiência, mas estaremos lá e lutando, sempre acreditando que podemos", afirmou o jogador, lembrando que o Brasil fez bonito diante dos franceses nas quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio e manteve a partida equilibrada do início ao fim. 
 
Há pouco tempo, José Guilherme ainda fazia parte da Seleção Júnior e chegou a disputar o Mundial da categoria em 2015, em Minas Gerais. Em um curto período, o armador de apenas 22 anos, ganhou uma larga vivência, inclusive internacional. Isso conta muito e tem ajudado bastante a Seleção. "Estou jogando na Europa há dois anos e meio. O que escutamos sobre o handebol brasileiro lá é sempre positivo, sempre elogiam o trabalho que está sendo feito e o crescimento que estamos tendo. A experiência que eu venho ganhando na Europa é técnica e tática, além de ter mais tempo de quadra e isso conta também", disse o jogador que antes da Polônia passou pela Espanha.
 
Ele acredita que os brasileiros estão cada vez mais focados e seguros de que podem conseguir bons resultados. "A cabeça do grupo é boa, sabemos onde estamos, mas sabemos também onde podemos chegar. Nosso grupo é bastante unido. Sempre temos os mesmos pensamentos, o que faz um grupo mais forte", pontuou. 
 
Depois da França no dia 11, o Brasil joga em Nantes no dia 14 com a Polônia, no dia 15 com o Japão, no dia 17 com a Noruega, e no dia 19 com a Rússia. Antes de chegar a França no dia 9, disputa um torneio amistoso na Suíça ao lado dos donos da casa, Eslováquia e Romênia, com treinamentos a partir do dia 3.
 

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