Após acusações de Armstrong, ex-presidente da UCI se defende

Armstrong deseja reduzir seu tempo de banimento / Foto: Bongarts / Getty Images

Rio de Janeiro - O caso de doping em que se envolveu o astro do ciclismo Lance Armstrong não para de ter novas reviravoltas. Após a declaração do ex-atleta ao Daily Mail, na última segunda-feira 18, de que Hein Verbruggen, antigo presidente da União Ciclística Internacional (UCI, órgão máximo da modalidade), teria encoberto seu caso desde o início, foi a vez do holandês rebater. 

Verbruggen considerou as declarações de Armstrong muito difíceis de se acreditar e ainda disse não serem lógicas. "Desde quando se acredita em Lance Armstrong?", indagou o ex-presidente da UCI.

O ciclista, que teve seus sete títulos do Tour da França tomados após a descoberta do doping, disse que Verbruggen, em 1999, deixou que ele passasse em um exame antidoping, em sua primeira vitória. 

"Não sei se foi um teste positivo, mas foram encontrados vestígios. Não me lembro exactamente quem estava presente naquele momento, mas o Hein [Verbruggen] disse que isto seria um grande problema, um golpe duro no esporte um ano após o caso Festina, por isso não se podia descobrir isto", declarou. 

Verbruggen acusou Armostrong de dar entrevistas por dinheiro com a contrapartida de fornecer declarações bombásticas aos veículos de mídia.

O Daily Mail escreveu, consciente, que o ex-ciclista utilizou a entrevista para seu total benefício. Segundo o diário britânico, Armstrong desejaria reduzir seu tempo de banimento do esporte e ainda almejaria trabalhar na UCI. Para isso, precisaria abrir um canal de comunicação com a União, nem que seja por meio dessas declarações. 

 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Rugby campeão

Brasil é campeão do Sul-Americano 6 Nações

 
 

 

 

Mascotes

Mais lidas da semana

Curta - EA no Facebook