Bernardinho faz 15 anos de seleção sem decidir aposentadoria

Maior técnico da história da seleção brasileira, Bernardinho completa 15 anos à frente do time / Foto: Divulgação / CBV

Rio de Janeiro – Quando chegou à seleção brasileira, Bernardinho não imaginava que iria tão longe. Quando assumiu o comando em 4 de maio de 2011, em Portugal, num amistoso preparatório para a Liga Mundial, frente a Noruega, os títulos não vinham com tanta frequência. Com o passar dos anos, eles foram se acumulando e legitimando a presença do treinador mais vitorioso da seleção mais e mais. Agora, com 15 anos completos à frente da seleção masculina, ele ainda não sabe se se mantém ou não como treinador.
 
“Quando voltei da Argentina em 2002, com o primeiro título mundial do Brasil, eu me lembro de chegar no aeroporto e a Julia [Venturini, jogadora da seleção] estava no colo da Fernanda com quase 1 ano. Ela nasceu no ano em que comecei a trabalhar com a seleção masculina e está fazendo 15 agora. Então, se eu parar e olhar a referência é essa. É um ano especial como foram tantos anos, não fico contando. É bacana, mas sinceramente não importa se é o terceiro ou o 18º. Este é o ano. Eu vejo a minha vida assim”, responde, questionado sobre o “debute” como técnico.
 
Quanto a continuar ou não no comando da seleção depois dos Jogos, ele ainda não garante nada. “É difícil de dizer se vou continuar depois dos Jogos. As pessoas quando perguntam, eu sinceramente não tenho no meu foco, quando olho para frente, que ele termina lá em agosto. Não penso em me afastar das quadras de forma alguma. Mas não depende só de mim. Depende de resultado, das pessoas que são as donas do processo”, declarou.
 
“Mas sinceramente eu me vejo hoje nas quadras. Estamos montando o time do Rio de Janeiro do ano que vem. As seleções são movidas a ciclos olímpicos, e uma série de avaliações serão feitas. Da minha parte e da CBV [Confederação Brasileira de Vôlei]. A gente continua trabalhando jovens, continua avaliando a sub-23 quase que uma B, porque isso não para. Muitos desses meninos serão referências no próximo ciclo. O importante é que essa é uma obra que não tem fim. Vai dando suas pinceladas e o quadro continua sendo pintado ao longo dos anos”, finaliza Bernardinho, já com ar nostálgico.
 
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