Com 2,04m aos 14 anos, pivô paulista impressiona e quer seleção

Matheus Souza se destaca pela altura e pela técnica / Foto: Wagner Carmo / Exemplus / COB

Rio de Janeiro - Quem vê o pivô Matheus Maciel Marques de Souza, de 14 anos, em quadra disputando todas as bolas possíveis não imagina que o rapaz começou na modalidade há apenas um ano e meio.
 
Com 2,04m de altura e talento reconhecido por seus treinadores, o jovem morador da Zona Leste de São Paulo, estreante na maior competição estudantil nacional, tem metas bem estabelecidas: jogar nos Estados Unidos e defender a seleção brasileira. Em busca desse sonho, a escala na capital cearense pode trazer um incentivo de ouro para o atleta.
 
Matheus começou a jogar basquete em janeiro do ano passado pela equipe paulista do Juventus, chamando a atenção tanto pela altura quanto pela postura dentro de quadra. Pouco tempo depois, a convite de uma treinadora do Barueri (SP), ele participou de uma "peneira" e entrou para o time local. Antes de se dedicar aos arremessos e passes, o jovem já havia praticado futebol e handebol, mas sem destaque. 
 
"Eu tenho a vantagem de ser grande, muito alto. Desse jeito, o pessoal queria que eu fosse para o gol, mas eu não tinha tanto jeito. Foi quando descobri que era bom no basquete e achei o meu caminho", explica.
 
A madrinha de Matheus no esporte, porém, não é do basquete. "Se não fosse minha mãe, eu poderia seguir caminhos errados. Dentro e fora de quadra, meu foco é ela. Sei que estou evoluindo com o apoio de todos. O basquete representa tudo para mim e eu não posso vacilar, por isso procuro dar o meu melhor. Penso no futuro, quero ir para a NBA e também representar o Brasil. Os Jogos Escolares são uma oportunidade de realizar esses sonhos", revela.
 
De acordo com o técnico paulista Márcio Pereira Izidro, do Colégio Amorim, a altura não é a única qualidade do pivô. "Matheus pode chegar a 2,20m, mas não adiantaria nada se ele tivesse toda essa altura e não conseguisse jogar. Ele é talentoso, sabe jogar e é companheiro. O time todo é muito unido em todos os sentidos. Em São Paulo, eles jogam em times diferentes, existe uma rivalidade saudável. São ídolos de suas equipes, mas, nos Jogos Escolares, jogam pela escola e pelo estado", conclui.
 
Veja Também: 
 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Rugby campeão

Brasil é campeão do Sul-Americano 6 Nações

 
 

 

 
Mascotes

Mais lidas da semana

Curta - EA no Facebook