De olho nas finais, Brasil estreia nos Saltos Ornamentais

César Castro / Foto: Satiro Sodré / SSPress

Rio de Janeiro - Antes da abertura oficial dos Jogos Pan-Americanos em Toronto, no Canadá, quatro brasileiros dos saltos ornamentais disputaram a prova eliminatória de olho nas finais deste sábado (11.07). O Centro Aquático Pan-Americano recebeu a prova masculina do trampolim de 3 metros e a feminina na plataforma de 10 metros. Cesar Castro, Ian Matos, Ingrid Oliveira e Giovana Pedroso saltaram pelo Brasil. Todos são contemplados pelo Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.
 
O primeiro a entrar na água foi Cesar Castro, único medalhista do Brasil na última edição do Pan, em 2011, em Guadalajara. O atleta, principal nome do país, encara o seu quarto Pan e terminou a fase classificatória em terceiro lugar, com 404.85 pontos. Na avaliação do atleta, o início do torneio foi tranquilo e espera melhorar para brigar pelo pódio. “Comecei bem a prova e no fim caí para terceiro. Agora, tenho tempo para ajustar e ir com tudo para a final. Sei que os adversários têm uma série forte e preciso usar a minha qualidade, a precisão”, analisou.
 
Os saltos ornamentais receberam nos últimos anos investimentos em estrutura para os atletas no país. Uma casa moderna foi construída para os praticantes do esporte em 2014. O Centro de Excelência de Brasília é referência na modalidade. Além dos trampolins, o local conta com ginásio coberto, onde estão instalados o cinto de segurança e piscina de espuma, assim como camas elásticas para saltos secos, equipamentos para filmagem e correção técnica de movimentos.
 
Brasiliense, Castro mora e treina dos Estados Unidos, mas acompanha a estruturação do esporte no país. “Estou acompanhando de longe o Centro de treinamento em Brasília. É uma estrutura fenomenal. A cidade tem um equipamento que é igual aos principais locais de treinamentos no mundo”, disse.
 
O centro foi equipado a partir de recursos da parceria do Ministério do Esporte com a Universidade de Brasília (UnB). Apenas com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), a pasta tem convênios que totalizam mais de R$ 12 milhões, sendo quase R$ 3 milhões para os saltos ornamentais.
 
No trampolim de 3 metros, o primeiro lugar ficou com o favorito ao ouro, o experiente mexicano Rommel Pacheco, com 466.35. O brasileiro já disputou a final olímpica com o mexicano em Atenas, 2004. O segundo lugar foi do canadense François Imbeau-Dulac, com 406.95. A final será neste sábado (11), a partir das 19h (de Brasília), e reúne os 12 melhores. Ian Matos terminou no 13º lugar.
 
No feminino, Giovana Pedroso terminou a fase preliminar na sexta colocação, com 295.50, e Ingrid Oliveira na sétima, com 266.70. A jovem Giovana, de 16 anos, gostou da estreia e ressaltou a preparação durante três acampamentos de treinamento em Brasília. “É o único lugar no país que conta com essa estrutura. Lá tem todos os equipamentos fora d’água para aprimoramento técnico”, disse.
 
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