Maturidade para encarar a maior de todas as competições

Felipe Lima/ Foto: Divulgação

Londres- A média de idade dos nadadores brasileiros que disputarão os Jogos de Londres é de 25 anos. No entanto, todos os integrantes do time, desde os estreantes até os mais experientes mostram que não por acaso chegaram até aqui e que a maturidade é a tônica da equipe.
 
No domingo, 22/07, foi a vez do nadador Felipe Lima e das atletas Daynara de Paula, Fabíola Molina e Joanna Maranhão contarem como se estão se sentindo em relação aos Jogos de Londres. Felipe nada os 100m peito, prova que terá eliminatórias logo no primeiro dia de provas, 28/07. Para conseguir vaga em sua primeira Olimpíada, mas devido ao nível técnico alcançado pelo estilo peito no país, ele passou por um dos processos seletivos mais difíceis da delegação. 
 
- Por tudo o que eu treinei e por todo o trabalho desenvolvido até aqui, me sinto totalmente preparado para disputar estes Jogos. A seletiva das provas de peito no Brasil teve atletas muito qualificados, muitos entre os 15 melhores do mundo na prova e me sinto orgulhoso de ter conseguido esta vaga competindo com gente tão boa. Acho que aqui tudo pode acontecer e quero ir pensando em superar um degrau de cada vez - disse.
 
Jeferson Neves, o técnico que acompanha Felipe no Brasil (ele treina na cidade americana de Fort Lauderdale, na Flórida), explicou que foram estudadas as várias escolas do estilo - Japão, Hungria e Estados Unidos - para que o Brasil também evoluísse. O chefe da delegação de natação, Ricardo de Moura, destacou o empenho dos técnicos brasileiros, disse que em sua opinião estão entre os melhores do mundo e creditou a eles o crescimento destas provas.
 
Joanna, em sua terceira participação olímpica (esteve em Atenas 2004 e Pequim 2008) também subirá no bloco no primeiro dia, 28/07, para a eliminatória dos 400m medley. Ela não poupou elogios à técnica Rosane Carneiro e disse que nunca se sentiu tão bem preparada e gostando tanto de fazer o que faz. 
 
- Me sinto muito bem preparada e numa fase muito boa. Devo muito a Rosane que pra mim é a melhor técnica entre todos, homens e mulheres. Nunca cheguei tão bem preparada e gostando tanto de nadar como agora. Em Atenas eu era uma criança, tinha só 17 anos e foi tudo muito rápido. Foi preciso passar por tudo o que eu passei pra amadurecer e dar valor a cada conquista - disse.
 
Joanna, que namora o judoca Luciano Corrêa, disse ter aprendido com ele muito da disciplina e do gosto pelos treinos.
 
- Ele é muito apaixonado pelo esporte. Treina com satisfação, acorda feliz pra treinar e eu me motivei vendo como ele se dedica. A gente está curtindo, está gostando de viver tudo isso junto - contou.
 
Fabíola Molina á mais de 20 anos representa o país no estilo costas. Ela tem pela terceira vez seu nome inscrito nos Jogos Olímpicos (esteve nos Jogos de Sydney 2000 e Pequim 2008) e aos 37 anos diz estar em sua melhor fase e pronta para obter seu melhor resultado.
 
- Tanta gente torce e comemora quando a gente faz um índice olímpico que se a gente mesmo não comemorar não tem sentido - falou, ao lembrar da conquista da vaga para Londres, em maio deste ano - Acho que estou muito bem preparada. Todo mundo me pergunta se eu vou até 2016. Tanta gente para e depois resolve voltar que eu tenho até medo de dizer que vou parar! mas nos próximo dois anos quero das mais atenção à família e tentar ter filhos - disse Fabíola, que é casada com o também nadador Diogo Yabe.
 
Daynara de Paula vem pela segunda vez aos Jogos (esteve na edição passada, em Pequim). Ela nada os 100m borboleta prova que também está no dia de inauguração da natação nos Jogos, 28/07. 
 
- Estou com mais bagagem e mais confiante. Gosto de fazer a minha prova, de cair sem pensar em ninguém. Dessa vez vou brigar para chegar à final - disse ela, que em Pequim não conseguira passar às semifinais (34º lugar), mas no ano seguinte, no Mundial dos Desportos Aquáticos de Roma, em 2009, foi finalista nos 50m borboleta (8º) e semifinalista nos 100m do mesmo estilo (12º).
 
Ricardo de Moura falou de Graciele Herrmannn, a única atleta da equipe feminina ausente (se junta ao grupo na próxima quarta-feira).
 
- Ela nada apenas no final da natação nos Jogos (50m livre, 3/08). Não é bom ficar tanto tempo concentrado e isso foi acertdado com os técnicos dela previamente. A Graciele é uma menina altamente competitiva e que não ganhou a prova nos Jogos Pan-Americanos por um detalhe na saída. Ela foi revelada nos programas da CBDA que caminham paralelos aos da equipe principal e ela tem muito o que crescer. em enhuma momento ela disse que nãof aria o índice. Tinha essa certeza e essa segurança desde sempre. Acho que ela pode baixar os 25 segundos aqui em Londres - disse.

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