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Ventosaterapia: entenda a técnica adotada por atletas como Michael Phelps
São Paulo - Você já ouviu falar na ventosaterapia? A prática popular entre celebridades e adotada pelo americano Michael Phelps nas Olimpíadas de 2016 teve origem na China cerca de 3 mil anos atrás, mas também se tornou popular no Egito, no Oriente Médio e em todo o mundo.
A ventosaterapia é um tipo de tratamento natural no qual são usadas ventosas para melhorar a circulação sanguínea em um local do corpo. Para isso, as ventosas criam um efeito de vácuo, que suga a pele, resultando em um aumento do diâmetro dos vasos sanguíneo no exato local. Como resultado, existe uma maior oxigenação destes tecidos, permitindo a liberação de toxinas do sangue e do músculo com mais facilidade.
Assim, este tratamento é muitas vezes usado no tratamento da celulite, pois o aumento da circulação de sangue pode reduzir o aspecto da casca pele de laranja. Além disso, a ventosaterapia é também muito usada como forma natural para combater a dor muscular, já que a diferença de pressão causada pelo vácuo desloca a pele do músculo, aumenta a quantidade de sangue, tendo uma ação relaxante, aumenta a circulação sanguínea local, elimina as contraturas musculares e pontos gatilho, também pode ser indicado para eliminar a dor nas costas causada por tensão muscular, inchaço nos braços, pernas, fortalece os vasos sanguíneos, aumenta a produção de líquido sinovial dentro das articulações, relaxa, acalma o corpo e a mente.
A estetacosmetologa brasileira Jarciaria, que fez o curso de ventosaterapia na Academy Beauty School com a professora Eliana Cardoso, explica que atletas recorrem à técnica para reduzir dores e ajudar com a recuperação da fadiga dos treinos e das competições constantes. O Michael Phelps e o ginasta americano Alex Naddour mostraram nas Olimpíadas de 2016 marcas que eram resultado da ventosaterapia, adotada também pelas atrizes Gwyneth Paltrow e Jennifer Aniston.
“A diferença entre a pressão interior e exterior acaba por gerar uma força de sucção, estimulando o fluxo sanguíneo e deixando os círculos vermelhos, como a de Phelps, que desaparecem entre três e quatro dias. A sensação principal é de tensão, pressão e calor nos locais onde a cúpula é colocada, um pouco desconfortável, mas não doloroso”, explica a especialista.
“O tempo de duração varia entre 5 e 15 minutos e podem ser realizadas sessões isoladas para combater a dor nas costas, ou até 8 sessões realizadas 1 vez por semana durante 8 semanas consecutivas. Quando a ventosa é colocada com muita pressão ou é deixada parada por muito tempo podem surgir bolhas de sangue no local e caso isso aconteça o tratamento deve ser interrompido imediatamente”, completa Jarciaria.
A estetacosmetologa lista abaixo as contraindicações da ventosaterapia:
Áreas com sinais de infecções
Convulsões
Distúrbios hemorrágicos
Durante o tratamento contra o câncer
Febre
Fratura no local a ser tratado
Gravidez
Hemofilia
Locais que apresentam feridas
Pré-disposição à hérnia na região abdominal
Pressão alta descontrolada
Suspeita de hemorragias
Tromboflebite
Trombose
Varizes
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