Saúde

Quarta, 10 Agosto 2011 12:01

São Paulo - Os números de praticantes de corrida e atividades físicas no País cresceram nos últimos anos. São mais de dois milhões no Brasil treinando em espaços públicos. A democratização do conteúdo voltado à saúde e qualidade de vida, como faz o Desafio Pharmaton há dois meses, ajuda o novo atleta a dar o primeiro passo. Mas, a prática desse "vício" precisa ter segurança.

Correr sozinho à noite nas ruas das grandes cidades é comum, mas pode não ser uma decisão simples. Calçadas irregulares, trânsito, iluminação e até mesmo a violência jogam contra. O primeiro passo, segundo o treinador Mario Sergio da Run&Fun, é ficar na contramão para melhor visualização dos veículos.

"O correto é observar os veículos e conseguir desviar com maior agilidade. A segurança da corrida nas ruas e avenidas no período noturno diminui em função da pouca luminosidade. Por isso, o corredor deve ter maior atenção ao piso, buracos e desníveis. É preciso também portar algum objeto ou roupa com reflexos. Vale até um pisca-pisca", contou Mario Sergio.

Outro conselho do treinador da Run&Fun é sempre ter alguma identificação. O mercado de corrida de rua oferece acessórios para colocar informações importantes como tipo sanguíneo, alergia e contatos de emergência.

"Isso pode parecer um zelo, mas é importante para evitar imprevistos, principalmente para quem realiza a atividade sozinho", revelou Mario Sergio.

Correr em grupo pode ser uma alternativa. Além de ser mais interessante e motivador, o tempo do exercício passa mais rápido. O Desafio Pharmaton testou essa fórmula na prova dos "relax" e deu certo.

"A companhia faz toda a diferença. Todos correm para fazer amizades e a parceria é um estímulo a mais para o praticante não desistir no meio do caminho", disse Marcos Paulo Reis, treinador da MPR.

Cuidar da saúde também é cuidar da segurança - A primeira orientação dos consultores do Desafio Pharmaton é procurar um médico antes de qualquer atividade física. Saber quais são os limites de cada um é uma segurança para o corredor e também para o treinador.

Além disso, uma alimentação balanceada e equilibrada pode evitar problemas indesejáveis durantes os treinos e provas. É comum ouvir relatos de queda ou aumento de pressão, hipoglicemia e dores de barriga nas atividades.

Na avaliação da nutricionista Heloísa Guarita, antes das atividades o atleta não deve ingerir alimentos gordurosos e fibras. "O ideal é procurar carboidratos de rápida digestão e frutas que atendem a necessidade do corredor. Outro fator importante é a hidratação sem exageros. Pode ser uma média de 500 ml de água por hora de exercício", explicou a consultora do Desafio Pharmaton.