Atletas contam com estrutura médica do COB também na fase de aclimatação

Renato Lee (fisioterapeuta), Jefferson Santiago (massoterapeuta), Jacy Castilho Zico (massoterapeuta) e Roberto Nahon (médico) / Foto: Wander Roberto/COBGuadalajara - Com a experiência adquirida em Jogos Olímpicos, Pan-americanos e Sul-americanos anteriores, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) montou sua própria estrutura médica com vistas aos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, que começam no próximo dia 14 de outubro, incluindo o período de aclimatação no Clube Esportivo La Loma.

 O trabalho teve início há dez dias, desde a chegada dos primeiros atletas nos 1.900m de altitude de San Luis Potosi, com atendimentos médicos, exames clínicos, tratamentos fisioterápicos e massagens para os integrantes do Time Brasil. Integram a equipe médica do COB na fase de aclimatação o médico Roberto Nahon, o fisioterapeuta Renato Lee e os massoterapeutas Jacy Castilho Zico e Jefferson Santiago.

Além da estrutura médica com o aparato necessário para atender aos atletas em situações diversas, o COB também se preocupou com a questão da altitude."Essa aclimatação é muito importante para os atletas que irão competir numa altitude de cerca de 1.600m, em Guadalajara. Nos primeiros dias é comum sentirem uma leve dor de cabeça, cansaço e alguns problemas respiratórios", explica o médico Roberto Nahon, especializado em medicina esportiva e que desde 2002 integra a equipe médica do COB em competições internacionais.

Outro ponto destacado por Nahon diz respeito à alimentação. "O cardápio foi elaborado pela nutricionista do COB, Renata Parra, e é supervisionado diariamente por nossa equipe para evitar qualquer tipo de falha que possa prejudicar a preparação do atleta. É uma alimentação balanceada e baseada em carne branca e vermelha, legumes, verduras, massas, saladas e frutas".

Sobre a questão do doping, o médico Roberto Nahon explica que o COB tem uma apostila atualizada com orientações objetivas sobre as substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA), numa linguagem informal e de fácil compreensão.

"O objetivo dessa linguagem didática é que o atleta realmente entenda a informação e não faça mau uso de algum medicamento. O Comitê, com o apoio das Confederações, tem ministrado aulas sobre o assunto. Ou seja, existe uma fórmula de educação contínua dentro das equipes para todos os atletas, sejam eles iniciantes ou de ponta. Todos recebem orientações sobre o risco de se automedicar, o que pode resultar em doping", diz Nahon. E acrescenta: "Trata-se de um trabalho de educação, e isso demanda tempo para ser totalmente assimilado. Mas, ao longo dos últimos anos, percebemos que os atletas têm procurado se interar mais sobre o assunto e, consequentemente, temos menos casos de uso indevido de medicamentos".

 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Rugby campeão

Brasil é campeão do Sul-Americano 6 Nações

 
 

 

 
Mascotes

Mais lidas da semana

Curta - EA no Facebook