Remadas para o futuro

Ronilson Oliveira e Erlon Silva ficam em 10º lugar no C2 1000 metros, mas despontam como promessas para Rio 2016/ Foto:  Alaor Filho/AGIF/COB

Londres- Se estivessem na final A, Ronilson Oliveira e Erlon Silva teriam terminado em sexto lugar na classificação final da categoria C2 1000 metros da canoagem de velocidade nos Jogos Olímpicos de Londres. Mas um tropeço nas semifinais, realizadas no dia 7 de agosto, os levou a disputar a final B na manhã desta quinta-feira, 9, em Eton Dorney. Naquele dia, eles ficaram a menos de 30 segundos dos cubanos Serguey Torres e Jose Carlos Bulnes, que avançaram para a final A. Dessa vez, com o tempo de 3min41s484, teriam ficado à frente não só dos cubanos, mas também da dupla romena e da dupla chinesa.Na final B, disputaram apenas do 9º ao 13º lugar. Ficaram na segunda colocação, atrás dos poloneses Marcin Grzybowski e Tomasz Kaczor, e em décimo na classificação final, apesar do tempo melhor do que os de três finalistas da A.
 
“Chegamos aqui com o foco de conseguir a final A, e não deu. A gente ainda estava fatigado pela prova eliminatória quando foi disputar a semifinal, uma hora depois. Ficamos fora por menos de 30 segundos. Mas foi um aprendizado. A gente percebeu que precisa dosar melhor as passagens, não gastar tudo no início”, avaliou Ronilson.Foi a primeira participação de uma dupla brasileira nessa categoria da canoagem em Jogos Olímpicos. A preparação para o próximo ciclo olímpico começa em breve, após uma pequena folga para os meninos poderem ver as famílias. “Eu sou da Bahia e o Ronilson de São Paulo, mas a gente treina no Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara. No cenário olímpico”, comenta Erlon.Medalha de prata nos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011 e com três segundas colocações em etapas de Copa do Mundo disputadas este ano (Polônia, Alemanha e Rússia), os meninos começam a despontar como promessas para 2016.“É claro que há casos e casos, mas geralmente o auge do atleta na canoagem de velocidade é entre os 25 e os 28, 30 anos”, comenta o técnico da dupla, Pedro Sena. Justamente a faixa etária em que Ronilson, hoje com 22 anos, e Erlon, de 21, estarão nos Jogos do Rio: “Não é só isso. Uma dupla costuma precisar de quatro a oito anos para ter a sincronia perfeita para competir, para não errar no detalhe. Eles só treinam juntos há dois. Em 2016, serão seis anos”, completa o treinador.
 
Ronilson volta ao barco nesta sexta-feira, 10 de agosto, às 5h58 (horário de Brasília), para disputar a prova classificatória e, em seguida, a semifinal do C1 200 metros – a final será no sábado. “É a primeira vez que temos essa prova em uma Olimpíada. E como nos focamos no C2 1000 metros, só vou saber como ele realmente está na hora”, diz Pedro Sena.

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