Campeã brasileira de surf feminino profissional será definida em Ubatuba

Campeonato começa nesta sexta-feira e vai até domingo, reunindo mais de 130 surfistas de 8 estados em 7 categorias, da profissional até a sub10 / Foto: Divulgação

São Paulo - Um grande encontro em prol da revitalização do surf feminino, reunindo mais de 130 competidoras de oito estados e até mesmo da Costa Rica. Disputas da categoria profissional até a sub10, passando pelo longboard, para envolver o máximo de atletas e revelar novos valores, tendo como grande destaque a definição da nova campeã brasileira. Tudo com o incentivo e apoio de um top do WCT.
 
O Wiggolly Dantas apresenta Wizard Brasileiro de Surf Feminino terá a sua terceira edição consecutiva a partir desta sexta-feira (22) na Praia de Itamambuca, em Ubatuba. A competição segue até domingo (24) com muita movimentação nas ondas e também nas areias, com o intercâmbio de informações entre as atletas. A primeira bateria no mar será às 9 horas, logo após o meeting de explicação do campeonato.
 
As disputas serão transmitidas ao vivo pela internet, nos sites www.fpsurf.com.br e www.aus.org.br. A bicampeã brasileira Suelen Naraísa, uma das mentoras do evento, abre o campeonato, enfrentando a paranaense Sibele Muniz e Emily Gussoni, da Costa Rica. Outros nomes conhecidos estão confirmados, com destaque para a catarinense Jacqueline Silva, campeã da edição inicial, vice ano passado e que já tem no currículo o vice-campeonato no WCT. 
 
Quem compete motivada é a cearense radicada em Ubatuba, Larissa Santos, vice em 2015 e quarta colocada no ano passado. A atleta não esconde a expectativa de um título, depois de “bater na trave” nas duas edições do evento em Ubatuba. “Vou dar meu máximo para ser campeã brasileira. Estou indo bastante focada. Gosto de competir em Itamambuca, é como estar em casa, pois estou morando em Ubatuba”, afirma.
 
Atualmente, ela tem apoio de Wiggolly Dantas e fica feliz com a realização de um campeonato para a categoria feminina. “O Guigui vem me ajudando bastante. Não só eu, como outras meninas. Essa iniciativa dele com o campeonato foi o primeiro passo para o surf feminino não acabar aqui. Está bastante difícil para muitas meninas por conta de patrocínio”, relata.
 
Natural de Fortaleza, Larissa está com 19 anos e foi revelada no Titanzinho, mesmo pico de onde surgiu Tita Tavares, um dos principais nomes da história do surf feminino brasileiro. “Meu pai foi minha grande inspiração. Conheci o surf por causa dele”, destaca a surfista patrocinada por Brazilian Storm e Dantas e que tem o sonho, como a maioria, de chegar ao WCT. “Em 2018, provavelmente, vou competir em todos os QS. Que me dedicar muito para entrar na elite do surf mundial”, anuncia.
 
Nesse ano, o Brasileiro cresceu, ganhando mais categorias de base e também o longboard e para a organizadora, Natali Paola, o objetivo está sendo alcançado. “A sub10 tem 22 competidoras. Mostra que estamos ajudando a formar novos valores e, ao mesmo tempo, manter em atividade o surf feminino profissional, que serve de espelho para a os talentos futuros”, comenta Natali.
 
Nas disputas de base, um dos destaques fica para a Sophia Medina, irmã caçula de Gabriel Medina. Entre suas rivais estarão a sua prima, Isabela Saldanha, Pamella Mel e a catarinense Rafaela Coelho. Na sub10, a carioca Lanay Thompson é uma das atrações. Ela é filha da bicampeã brasileira de longboard, Mainá Thompson, também figurando entre os principais nomes do evento. 
 
 

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