Atletas tops do Brasil falam da expectativa para Tóquio 2020

Filipe Toledo e Gabriel Medina / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - O discurso está alinhado e as vagas olímpicas se tornam, cada vez, mais prioridade para os atletas da elite mundial do surf, modalidade que fará sua estreia nos Jogos de Tóquio 2020. 
 
Para os principais nomes do Mundo, a classificação será pelo ranking do Championship Tour (CT), da World Surf League (WSL), e nesse momento os pontos estão sendo disputados no Oi Rio Pro, a quinta etapa do Circuito, que começou nesta quinta-feira (20) na Praia de Itaúna, em Saquarema, no Rio de Janeiro.
 
Os três melhores brasileiros do ranking no masculino e as duas da feminina começaram muito bem e avançaram no Round 1, no primeiro dia de evento. Italo Ferreira, Filipe Toledo, Gabriel Medina, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima falam da expectativa de estarem no Time Brasil na estreia do surf numa olimpíada. “Chegamos num patamar muito alto do surf e essa estreia nos Jogos Olímpicos é algo que ainda vamos digerir. Sabemos que vai ser muito bom para o esporte, para os atletas, para a próxima geração”, comentou o paulista Filipe. 
 
“A ficha só vai cair quando estivermos lá. É algo que não estamos acostumados. Junto com o título mundial, o objetivo é classificar para a Olimpíada”, reforçou Filipinho, o atual bicampeão da etapa brasileira do CT e atualmente em sexto lugar no ranking.
 
O atual bicampeão mundial, Gabriel Medina, também vai dar prioridade para a olimpíada, sabendo que o título e a vaga podem caminhar juntos. “Esse ano é muito importante, para mim um pouco mais, porque estou defendendo o título mundial, e claro que todos estão focados nessas vagas. Vai ser uma temporada longa, intensa, mas acho que todo mundo quer e vai brigar para estar na Olimpíada”, falou o atleta paulista. 
 
“Espero participar e agora é trabalhar, focar etapa por etapa, em busca desse título”, admitiu o ídolo brasileiro, que ocupa apenas a 12ª posição no ranking e, momentaneamente, está fora da zona de classificação para Tóquio. “Sempre vai existir pressão, sempre vão nos cobrar e você acaba se acostumando”, complementou.
 
O potiguar Italo Ferreira, melhor brasileiro no ranking até o momento, vencedor da etapa inicial deste ano, também enalteceu a possível classificação para Tóquio. “É um evento único que o Mundo vai parar para assistir. Todos estão em busca da medalha de ouro, a mais cobiçada. Os atletas treinam durante quatro anos para ganhar. É o maior evento esportivo que um atleta pode competir”, elogiou Italo, atual terceiro colocado no CT, sabendo o que fazer para se manter entre os classificados: ”Dedicação e esforço máximo”.
 
Já entre as meninas, o pensamento é o mesmo. “Para mim, sempre foi um sonho participar de uma olimpíada e agora temos essa chance. É uma honra e se eu e a a Sil (Silvana) conseguirmos será um sonho realizado”, afirmou Tatiana Weston-Webb, atual nona colocada no ranking e que há um ano se naturalizou brasileira para poder disputar a vaga.
 
“Realmente é um sonho para qualquer atleta estar na Olimpíada, porque é um evento a cada quatro anos, de muita luta para estar lá, e dessa vez teremos o nosso esporte lá dentro. É um grande passo e acredito que o surf vai ocupar seu espaço e vai ficar para sempre”, reforçou a cearense Silvana Lima.
 
Vice-campeã mundial em 2008 e 2009, ela voltou recentemente de cirurgias nos dois joelhos, ficando afastada por sete meses e vem fazendo uma disputa de recuperação. “A briga vai ser grande esse ano, mas se Deus quiser, o Brasil vai ter o time completo em Tóquio. Sei que se me classificar para o CT de 2020 também estarei garantida na Olimpíada então esse é meu foco”, completou.
 
 
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