Warm Up começa neste sábado com estreias e 50 barcos na raia

Largada da ORC em Ilhabela / Foto: Aline Bassi / Balaio Ilhabela - A segunda etapa da Copa Suzuki Jimny, que começa neste sábado (26) em Ilhabela, é tradicionalmente um evento indispensável para a flotilha que disputará a Rolex Ilhabela Sailing Week. Na reta final de preparação para o maior evento náutico da América Latina, as mais de 50 equipes inscritas literalmente fazem o aquecimento para o grande evento. Na lista de tarefas estão ajustar os novos materiais na prática, como velas e acessórios, entrosar a tripulação e ver como os adversários estão. O Circuito de Vela Oceânica, que seguirá até o próximo fim de semana (dias 4 e 5 de junho), terá barcos nas classes ORC, C30, S40, BRA-RGS, HPE e M24.5.

As primeiras regatas deste sábado serão disputadas com vento na direção leste, variando de 8 a 12 nós, e temperatura na casa dos 23 graus. Não há previsão de chuva para o litoral norte paulista, o que deve aumentar ainda mais a competitividade das regatas. Na ORC, por exemplo, o Tomgape (Sérgio Cardoso) teve desempenho perfeito até agora. Com o experiente Ernesto Breda no comando, o time venceu todas as regatas e obrigada os adversários a andar mais rápido agora.

Na lista de concorrentes estão Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) e Carioca (Roberto Martins). A Comissão de Regatas dividiu a ORC em duas: geral e menores de 30 pés. E, na nova categoria, o Sextante (Thomas Leomil Shaw) levou a melhor até agora após quatro regatas.

Na BRA RGS, classe com maior número de barcos na vela oceânica nacional, as provas também devem ser bastante equilibradas. A categoria é subdivida em quatro (A,B, C e Cruiser). Um dos maiores da flotilha, o veleiro Fram (Felipe Aidar) foi o campeão da primeira etapa, superando o Inaê-Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho).

"As regatas são decididas no detalhe. Os adversários investiram em treinos e equipamentos e colocaram pressão na gente andando muito bem. Vamos continuar focados e a ideia é comprar mais velas para melhorar ainda mais nosso desempenho e vencer a Copa Suzuki ao longo das quatro etapas", conta Felipe Aidar.

Na BRA RGS B, o melhor desempenho até agora é do Nomad (Mauro Dottori). Na C, Rainha (Leonardo Pacheco) e Ariel (Luis Pimenta) levaram a decisão para as duas regatas finais. Quem se deu melhor até agora foi o Ariel, nos critérios de desempate. Na Cruiser, onde se encontram os cruzeiristas, a liderança é do Hélios II - Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo).

A HPE teve 18 barcos na raia e deve manter a média a partir deste sábado. Algumas equipes, como o SER Glass Eternity (Marcelo Bellotti), estão com barcos novos ou equipamentos zero quilômetro. O SX4/Bond Girl (Rique Wanderley) é o melhor com cinco vitórias em nove regatas. A regularidade fez a diferença para o time.

"Os barcos estão andando iguais e essa é a tônica da HPE. O nosso é mais antigo que os demais e, pelo que percebi, isso não interfere. Velejamos bem durante as nove regatas e conseguimos essa vantagem no final. Mesmo assim, os adversários apertaram bem", explica Wanderley. O vice-líder Bellotti aposta no novo veleiro: "O barco é rápido e temos chance de brigar pelo título até dezembro".

Novata na raia, a C30, terá um veleiro a mais nas disputas. O Loyal (Marcelo Massa) fará sua estreia na Copa Suzuki Jimny e se junta a Barracuda/Matriz (Humberto Diniz) e +Realizado (José Apud). "É um barco nacional, com custo menor, rápido, dinâmico e atende às exigências. O projeto reúne o que há de mais novo no design náutico", conta Marcelo Massa.

Os C30 foram criados pelo velejador e projetista Horácio Carabelli, que hoje é diretor-técnico do barco Telefónica, líder da regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race. O veleiro de 30 pés (9,3 m) é de fibra de vidro e se destaca pela velocidade, leveza e fácil navegação.

A segunda etapa será em dois finais de semana - 26 e 27 de maio e 2 e 3 de junho. Os barcos voltam a se enfrentar no litoral norte paulista em setembro (22, 23, 29 e 30) e decidem os campeões entre 24 e 25 de novembro e 1 e 2 de dezembro.

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