Classe BRA-RGS enche raia da Copa Suzuki Jimmy

Fram foi o campeão da RGS A em 2011/ Foto: Aline Bassi/ BalaioSão Paulo - Classe com maior número de barcos de oceano no País, a BRA-RGS pode ser considerada a categoria de entrada na vela para quem quer disputar regatas de oceano.  

Na Copa Suzuki Jimny, as embarcações são subdividas em A,B,C e Cruiser e novamente lideram o tamanho da flotilha, com quase 50% dos inscritos. Na segunda etapa do circuito, batizada de Warm Up, a tendência é que a história se repita e as regatas sejam ainda mais equilibradas que as de março. O evento reúne as principais equipes em dois finais de semana: 26 e 27 de maio e 2 e 3 de junho. Estão convidadas também as classes ORC, C30, HPE25 e M24.5.

"A regra da RGS é simples e as equipes conseguem rapidamente calcular a sua posição e a do adversário. O coeficiente de cada um é multiplicado pelo tempo de regata já corrido. A forma de medir o barco é também bastante justa", explica o experiente Mário Buckup, que será tático do Maria Preta. Em março, o velejador integrou o time do Nomad, que lidera a BRA-RGS B.

As subdivisões da BRA-RGS ajudam a manter o equilíbrio nas regatas e tornar as competições justas. O TMF (fator de multiplicação de tempo) define os padrões dos barcos. Mas, para entender melhor os critérios, há uma regra simples. Os veleiros da RGS A são os maiores, acima de 34 pés. Os da B são os médios (de 29 a 34 pés) e os da C, os pequenos, tem no máximo 28 pés. Já os Cruiser são literalmente barcos de cruzeiro que correm regatas.

"Outro fator que faz da BRA-RGS a classe com mais barcos na raia é que os veleiros são usados também para o laser. Não há a obrigação de profissionais a bordo e muitos aprendem a velejar de Oceano logo de cara. Quem compra a embarcação para curtir se contagia ao ver o modelos semelhantes correndo regatas como a Copa Suzuki Jimny e a Rolex Ilhabela Sailing Week. Isso ajuda na popularização da classe", relata Mário Buckup.

O velejador deixou o líder da BRA-RGS B, o Nomad (Mauro Dottori e Renato Vita), para integrar a parte tática Maria Preta (Alberto Barreti) na segunda etapa. "O Nomad está equipado e bem regulado", garante Mário Buckup. Segundo o tático, seu trabalho nas regatas é um dos mais complexos. "A função de tático exige experiência, conhecimento de raias e entendimento de regras. O Torben Grael é um exemplo, sendo apontado como um dos maiores do mundo. Ele faz a diferença porque sabe conduzir de maneira exemplar esse trabalho". Na RGS-A, o líder provisório é o Fram (Felipe Aidar), que venceu quatro das seis regatas disputadas. Na C, oAriel (Luis Pimenta) está na ponta. Na Cruiser, o Hélios/Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo) comanda o placar.

Volta do Jazz - Ausente da primeira etapa por um problema no motor, o Jazz (Valéria Ravani) confirmou presença nos dois finais de semana da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny. Tempo para equipe voltar a se entrosar e tentar recuperar o terreno perdido. "Penso que treinar é fundamental para as nossas equipes. Chega um momento em que, mesmo sendo uma classe de barcos de cruzeiro, conta quem erra menos. E errar menos só se consegue com muito treino. Na competição é diferente. É ovelho ditado: Treino é treino, jogo é jogo" , salienta Valéria Ravani, líder do Jazz.

Inscrição - As inscrições para o Warm Up custam R$ 80,00 por tripulante, exceto os mirins, que são isentos da taxa. O procedimento deve ser feito até a véspera da regata inicial, marcada para o sábado (26). A organização informa também que a estadia no YCI para os veleiros que não são da cidade está liberada de sábado (19) até o dia 9 de junho.

A competição teve início em março com seis regatas em todas as categorias, menos na HPE, que teve nove. As raias serão separadas novamente para tornar as provas mais justas e técnicas. Depois da segunda etapa, os barcos voltam a se enfrentar no litoral norte paulista em setembro (22, 23, 29 e 30) e decidem os campeões entre 24 e 25 de novembro e 1 e 2 de dezembro.

Resultados da primeira etapa

ORC - após seis regatas e um descarte
1º - Tomgape (Sérgio Cardoso) - 5 pontos perdidos (1+1+1+1+1+5)
2º - Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) - 12 (2+2+4+3+4+1)
3º - Carioca (RobertoMartins) - 13 (4+3+2+2+2+4)

ORC 30 pés- após quatro regatas
1º - Sextante (ThomasLeomil Shaw) - 5 (1+1+2+1)
2º - Colin (SebastianMenendez) - 8 (2+1+2+3)
3º - Mashallah (Guillermo Henderson Larrobla) - 13 (4+4+3+2)

HPE - após nove regatas e um descarte
1º - Bond Girl (RiqueWanderley) - 15 (1+3+9+1+1+1+5+2+1)
2º - SER Glas Eternity (Marcelo Bellotti) - 33 (10+10+4+6+3+2+2+1+5)
3º - Take Ashauer (Marcos Ashauer) - 38 (3+7+2+2+4+7+6+11+7)

RGS-A - após seis regatas e um descarte
1º - Fram (Felipe Aidar) - 6 (7+1+2+1+1+1)
2º - Inaê-Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) - 9 (1+3+1+2+3+2)
3º - BL3 (Clauberto Andrade) - 12 (2+2+3+4+2+3)

RGS-B - após seis regatas e um descarte
1º - Nomad (Mauro Dottori) - 6 (1+1+1+2+1+2)
2º - Blue Too (Domingos Carelli) - 12 (2+2+2+3+6+3)
3º - Anequim (Paulo de Moura) - 17 (7+7+4+1+4+1)

RGS-C - após seis regatas e um descarte
1º - Ariel (Luis Pimenta) - 7 (3+2+1+1+1+2)
2º - Rainha (LeonardoPacheco) - 7 (1+1+3+2+2+1)
3º - Jazz 4 (Volnys Bernal) - 17 (4+3+3+3+4+4)

RGS-Cruiser - após seis regatas e um descarte
1º - Helios/Sírio Libanês (Marcos Lobo) - 5 (1+1+1+1+1+1)
2º - Pirajá (Rubens Bueno) - 12 (3+5+2+2+3+2)
3º - Cocoon (Luiz Caggiano) - 12 (2+2+3+3+2+3)

C30 - após seis regatas e um descarte
1º - Barracuda (Humberto Diniz) - 5 (1+1+1+1+2+1)
2º - Realizado (José Apud) - 9 (2+2+2+2+1+2)

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