Renato Rezende elogia a recuperação e agradece apoio

Renato Rezende: confiança de um retorno rápido aos treinos com a bike / Foto: Getty Images

São Paulo - Não tinha como ser o aniversário que o carioca Renato Rezende programou. Mas, em vista do acidente sofrido no dia 19 de fevereiro, os 25 anos do ciclista, comemorados no domingo (28.02), foram marcados por muita alegria e, principalmente, confiança.
 
Há pouco mais de uma semana, Renato – melhor brasileiro classificado no ranking mundial de ciclismo BMX, hoje na 14ª posição – competia em uma prova na Flórida, nos Estados Unidos, quando envolveu-se em um acidente que o levou para a mesa de cirurgia.
 
 “Eu estava em uma corrida em Oldsmar, na Flórida. Tinha me classificado em quarto lugar entre 50 atletas. Ganhei as quartas de final e, na semifinal, quando já estava me classificando para a final, acabei me envolvendo em um tombo com um outro atleta que se enroscou comigo. Na queda, eu fraturei a clavícula”, recorda o brasileiro.
 
“Na hora, bati bem forte a cabeça, fiquei muito tonto, mas não cheguei a desmaiar. Quando levantei senti que meu braço direito estava meio estranho e aí vi que tinha quebrado a clavícula. Fui para o hospital, tiraram o raio-x e na hora já fui medicado. Isso foi na sexta-feira. No sábado (20.2) eu voltei para o Brasil e na segunda-feira (22.02) já operei”, continua.
 
Para Renato, todo o apoio recebido, na Flórida, após o acidente, e principalmente no retorno e na chegada ao Brasil foram fundamentais para que seu caso fosse solucionado rapidamente. “Tive todo o apoio da Confederação (Confederação Brasileira de Ciclismo) e do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e também do Ministério do Esporte, já que a verba para a confederação vem do ministério”, ressalta o piloto.
 
 “A confederação comprou as passagens, o COB conseguiu um medico, eu entrei em contato direito com ele e aí deu tudo certo. O apoio de todos foi perfeito. Queria também agradecer ao doutor Breno Schor, que me operou, e ao Vita Care, em São Paulo, que tem me apoiado em tudo depois da cirurgia. Minha recuperação está ótima. Estou fazendo duas sessões de fisioterapia por dia e depois de seis sessões eu já estou levantando o braço 90 graus”, comemora.
 
Renato – beneficiado com a  Bolsa Pódio do governo federal e que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando também sofreu um acidente e acabou indo parar no hospital – conta que, quando sofreu a queda na Flórida foi impossível não lembrar dos Jogos do Rio. “Na hora fiquei meio perdido, mas preferi não ficar pesando nisso. Eu sei que a recuperação de uma fratura na clavícula é rápida quando a pessoa é operada. Hoje estou muito confiante. Vou voltar a competir bem antes das Olimpíadas”, afirma.
 
Segundo o piloto, o tempo afastado dos treinos não trará nenhuma perda significativa em seu condicionamento físico, o que poderia complicar a preparação para os Jogos do Rio. “Estou muito confiante de que vou voltar rápido aos treinos, mas depende da calcificação. Essa semana vou fazer um raio-x. É difícil dar um prazo exato para o retorno ao trabalho com a bike. É de um a dois meses. Mas hoje vou começar a pedalar no rolo. Já consigo fazer vários exercícios de perna e então acho que não vou perder muito do meu condicionamento. Eu já estou me movimentando e não devo ficar perdendo massa muscular. Não vou ficar parado”, encerra.
 
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