Lohaynny Vicente é eliminada da chave simples no badminton

Brasileira afirma que experiência no RIo 2016 foi inesquecível / Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB

Rio de Janeiro - Após a segunda derrota e, consequentemente, a eliminação na fase classificatória do torneio de simples feminino do badminton nos Jogos Olímpicos Rio 2016, na tarde deste sábado, 13 de agosto, Lohaynny Vicente só pensava em uma coisa: matar a saudade da mãe, Cátia.
 
Afinal, a atleta de 20 anos se mudou da comunidade da Chacrinha, onde deu seus primeiros passos no esporte num projeto social, para Campinas, sua nova casa durante o último ciclo olímpico. Nesse período, ela e a irmã Luana, também atleta de badminton, pouco viam a mãe.  
 
“Fiquei quatro anos longe dela, conseguia estar com ela uns poucos dias a cada dois, três meses. Eu e a Luana só temos ela. Quero passar uns dias com a minha mãe antes de pensar no próximo ciclo”, comentou a atleta, que perdeu o pai aos quatro anos. Foi quando Cátia se mudou com ela e Luana para a Chacrinha, Zona Oeste do Rio. Dois anos depois, Luana, então com nove, chegou em casa avisando à caçula que tinha conhecido um esporte novo. Aos 12, Lohaynny já estava na seleção. E, aos 20, se tornou a primeira mulher brasileira a disputar a modalidade em Jogos Olímpicos: “independentemente de não ter conseguido medalha, sempre vou ser lembrada por isso”.
 
A atleta estava triste com a derrota por 2 sets a 0 (21/13 e 21/13) para a ucraniana Maria Ulitina, especialmente por reconhecer que não jogou bem: “todo atleta tem dias bons e dias ruins. Hoje eu estava num ruim, e meu jogo não encaixou. A torcida foi sensacional, o problema estava comigo. Mas vou levar essa experiência para a vida toda. Mesmo que eu ainda dispute vários Jogos Olímpicos, essa foi a primeira, e a primeira tem sempre um lugar especial na lembrança”.
 

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