Powerman Brasil 2017: Uma história de superação através do esporte

Thiago Bernardes, 32, supera uma fratura exposta no pé após acidente de carro treinando para o Powerman Brasil. Prova acontece dia 20 de agosto, em Indaiatuba / Foto: Arquivo Pessoal

São Paulo - Fevereiro de 2017! Vice-campeão paulista de corridas de montanha e praticante de duathlon e triatlo, Thiago Bernardes teve sua rotina alterada no começo desse ano.
 
Andando de moto na Rodovia Dutra (que liga São Paulo ao Rio de Janeiro), Thiago acabou pagando caro pela imprudência de um motorista, sofrendo um sério acidente que lhe causou uma fratura exposta no pé esquerdo, com risco de amputação. Bem conhecido em sua cidade em pouco mais de duas horas o atleta já estava em uma mesa de cirurgia.
 
Junho de 2017! Thiago Bernardes se prepara para o Powerman Brasil, que acontece entre os dias 18 e 20 de agosto em Indaiatuba (SP), de olho em uma vaga para o mundial da maior série de duathlon do planeta. A frase que inicia esse parágrafo pode até parecer mentira, mas não se você conhece Thiago. Após seu acidente o duoatleta não desistiu do sonho de competir em Indaiatuba no mês de agosto e após quase quatro meses de sua cirurgia já está de volta aos treinamentos de olho na competição.
 
“Nem os médicos acreditam que a minha recuperação tem sido tão rápida e boa. Acho que o fato de eu ser atleta foi o que me proporcionou voltar a andar. Não perdi toda a articulação e a cirurgia foi muito boa. Faz um mês que voltei a treinar e há uns 25 dias venho pedalando. Tenho feito muito treino de natação, pois ajuda na parte cardiorrespiratória e também de fortalecimento do pé”, explica.
 
Na visão de muitos o fato de Thiago voltar a andar já deveria ser comemorado como uma vitória. O acidente foi muito grave e poucas pessoas conseguem acreditar no que Thiago tem feito nesses últimos meses. “Quando um osso quebra ele volta mais forte. Eu também vou voltar mais forte”, afirma.
 
Liberado para correr apenas no começo de julho, Thiago Bernardes tem encarado uma rotina árdua para cumprir seu objetivo. “Todos os ossos do meu pé foram triturados e eu ainda coloquei dois parafusos. Mas eu sempre fui determinando. O período de andar de muleta, por exemplo, foi mais curto do que o previsto. Obviamente que eu não almejo ganhar a prova, pois todos os atletas estão treinando muito, mas eu vou terminar e vai ser no ciclismo que vou forçar mais”, explica o atleta que não vê a hora de encarar o desafio do Powerman Brasil. “Participar de uma das etapas mais importantes do duathlon mundial é algo maravilhoso”, completa.
 
 

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