Lesionada, melhor do Brasil espera intercâmbios de treinos até 2016

Seleção americana foi pra cima e goleou Brasil por 18 a 4 / Foto: Esporte Alternativo

Rio de Janeiro - Izabella Chiappini é veterana na seleção brasileira de polo aquático. Presente nas duas últimas campanhas em mundiais, em 2011 e 2015, medalhista de bronze do Pan-2011 e 2015, a jogadora é daquelas que pode fazer falta se estiver fora. E fez. 

Na partida desta segunda-feira contra as campeãs mundiais e olímpicas dos Estados Unidos, o Brasil não conseguiu jogar bem. Quem estava dentro da piscina sabe disso. "Eu acho que a gente está sem uma peça importante do nosso time. Uma das nossas melhores atacantes, a Isa, ela teve um problema no ombro. É diferente jogar sem ela", analisa Marianna Rogê, também atacante. 

A lesão no ombro de Izabella, porém, já está sendo tratada. Ela mesma explica e diz que espera voltar em breve para a seleção brasileira. "Estou fazendo fisioterapia e cuidando, está melhorando já. Agora eu comecei a nadar, faz umas duas semanas, mas ainda não tenho previsão [de voltar a jogar]. Os fisioterapeutas estão me liberando aos poucos para fazer as coisas. Mas eu espero que em breve", conta, ao Esporte Alternativo. 

Iza, como é chamada pelos coordenadores da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), espera que o Brasil possa chegar bem nos Jogos Olímpicos de 2016. Mas, para isso, faz um pedido por mais intercâmbios de treinos com seleções estrangeiras. 

"Agora, depois desse campeonato, não tem mais nada. Tem treinos. Aí ano que vem vai ter bastante campeonato. Tem a Liga Intercontinental, se a gente classificar tem a Liga Mundial, aí a gente espera que tenham intercâmbios de treinamento", declara a atleta. 
 
Sobre o jogo desta segunda, válido pelo Rio Water Polo, evento organizado pelo Comitê Rio 2016 mas que não é evento teste (o planejamento era este, mas a indefinição do local do polo em 2016 impossibilitou que se organizasse um evento teste da modalidade tão cedo), a atacante sabe que não é fácil jogar com as americanas.
 
"As americanas são as atuais campeãs do mundo. Elas são as adversárias mais fortes, elas ganham de todo mundo muito fácil. Elas só perderam um jogo, que foi contra a Austrália, que foi um resultado bem surpreendente pra todo mundo", conta. 
 
Izabella faz ainda uma crítica à seleção na partida de hoje. "O jogo de hoje não foi muito bom. A gente podia ter jogado bem melhor. Está faltando muita movimentação no ataque. Mas está sendo bom esse campeonato para gente treinar para a Olimpíada", analisa. 
 
Por outro lado, em relação à partida de estreia no Mundial de Kazan, em agosto, quando as brasileiras perderam para as mesmas americanas por 13 a 2, a atleta vê certa evolução. "Acho que teve diferença. Agora tem mais jogadoras aparecendo mais, chutando mais, ganhando mais confiança para chutar", finaliza.
 
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