Sesc RJ vence o Botafogo e conquista o tricampeonato Carioca

Sesc RJ conquista o tricampeonato Carioca / Foto: Luciano Belford

Rio de Janeiro - Ainda sem todos os atletas do elenco para a temporada 2018/19 em quadra, o Sesc RJ venceu o Botafogo por 3 sets a 1 na manhã deste sábado (22/9), no Ginásio de General Severiano, no Rio, e conquistou o tricampeonato carioca. O Sesc RJ saiu na frente vencendo os dois primeiros set, mas sentiu a reação alvinegra no terceiro e, no quarto, teve que suar para evitar o tie break. As parciais foram 25/22, 25/18 e 18/25 e 28/26. 
 
A partida iniciou disputada, com os adversários brigando ponto a ponto por mais da metade do set. Após um ataque do oposto Paulo Victor, colocando o Sesc RJ à frente em 16/15, o time visitante assumiu a dianteira no placar definitivamente até fechar a parcial em 25/22.
 
No segundo set, a equipe comandada pelo técnico Giovane Gávio demostrou superioridade técnica do início ao fim, furando o bloqueio do Botafogo ao intercalar ataques pelo meio, com Victor Hugo, e pela ponta com Djalma.  Resultado: 25/18. 
 
A reação do Botafogo veio no terceiro set. Após um início equilibrado, até os 10/10, o alvinegro passou a frente no placar em uma manhã inspirada de André e Robinho, que conduziram a equipe à vitória parcial de 25/18.
 
O equilíbrio foi a tônica do quarto set, com o Botafogo disposto a levar a partida para o tie break. A parcial manteve-se indefinida até os 15/15, ponto em que a equipe alvinegra passou a frente no placar, chegando a abrir diferença de 3 pontos (19/16). Após pedido de tempo do técnico Giovane, o Sesc RJ encostou no marcador. Em um final emocionante, com ambas as equipes desperdiçando set e match point, o Sesc RJ finaliza a partida em 28/26 e leva para casa o seu terceiro título estadual.
 
Ao final da partida, o técnico Giovane Gávio analisou as dificuldades do seu time e elogiou o adversário. 
 
“A gente já esperava que aqui dentro essa pressão da torcida fizesse a diferença. Começamos a errar muito no terceiro set, tivemos que tirar o PV (Paulo Victor), que é o ponto de referência do time, que sentiu a coxa. A equipe se desestabilizou um pouco. Mas tem muito mérito do Botafogo, que jogou com coragem, com vontade e fez um jogaço digno de final”, disse o treinador.
 
O central Victor Hugo, que defendeu o Sesc RJ na estreia do time em 2016 e agora retorna à equipe para a próxima temporada, disse que o grupo está evoluindo fisicamente e também destacou as qualidades da equipe adversária.
 
“A gente vem num crescente, tanto fisicamente como em aspecto de grupo. Fizemos uma série de amistosos e torneio na Argentina, o que deu corpo à nossa preparação. Mas mesmo assim ainda não estamos no ritmo ideal, como exige a Superliga, a Libertadores e outros campeonatos que vamos disputar. Em relação ao jogo de hoje, as mudanças do Botafogo foram muito boas, eles tiveram volume de jogo. Eles estão de parabéns e o nosso grupo também, por ter resiliência e se superar nos momentos difíceis”, avaliou o camisa 4. 
 
Expectativa - Lançado oficialmente em 1º de outubro de 2016, o time do Sesc RJ conquistou os três títulos estaduais que disputou (2016, 2017 e 2018). Depois de iniciar na Superliga B em 2016, sendo campeão, a equipe do Sesc RJ estreou ano passado na Superliga 2017/18. À época, a meta do treinador para a primeira temporada do time na elite do vôlei nacional era chegar ao final da competição entre os quatro primeiros colocados. O objetivo não só foi alcançado, como superado: ficou em terceiro lugar. Para a temporada 2018/19, o horizonte foi ampliado.
 
“A expectativa é que a gente chegue mais alto do que chegou no ano passado. Ficamos em terceiro lugar, então agora precisamos ir para a final. A expectativa é melhorar sempre. Mas vai ser um campeonato equilibrado, todas as equipes se reforçaram. Então temos que continuar a fazer o que estamos fazendo: trabalhando bastante. Contamos com a boa recuperação do Maurício Borges, para que ele nos ajude também. Mas sem dúvida a expectativa é sempre alta”, projeta o bicampeão olímpico.
 
Jogadores Motivados - Entre os jogadores, o clima também é de confiança. O líbero Tiago Brendle lembra o caminho que equipe percorreu desde a estreia, em 2016, até agora, para projetar o futuro.
 
“Nosso projeto é muito sólido, desde o surgimento respeitou o passo a passo correto e saudável. Começou na temporada 16/17 com a conquista da Superliga B e a vaga de acesso. Na 17/18, veio a terceira colocação na liga principal. Nesta temporada 18/19, mantivemos a base do grupo e nos reforçamos pontualmente, o que eleva nossas chance de melhorarmos os resultados. Baseados nisso, projetamos e trabalhamos muito motivados para alcançarmos ótimos resultados, visando  levar nosso Sesc RJ sempre ao topo”, afirma o jogador.
 
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