Para Guga, Centro Olímpico de Tênis impulsionará esporte no Brasil

Quadra central terá capacidade para 10.000 torcedores e poderá receber eventos interancionais de ponta no futuro / Foto: EOM / Renato Sette Camara

Rio de Janeiro - O tenista Gustavo Kuerten não esconde a empolgação com os avanços na construção do Centro Olímpico de Tênis dos Jogos Rio 2016. 
 
A quadra central, que terá capacidade para 10.000 torcedores, tomou forma nos últimos meses e o trabalho segue em ritmo acelerado nas outras quadras, com a fase de fundação concluída e a instalação do primeiro nível das estruturas em andamento. Para Guga, que chegou a ocupar a primeira posição no ranking mundial do tênis, a estrutura que está sendo erguida vai inaugurar uma nova era no tênis brasileiro.
 
“O legado pode ser transformador, tanto no impacto no entusiasmo, como também na estrutura. O Centro Olímpico de Tênis pode servir como um centro de treinamento de referência e para competições que até hoje não foram realizadas no Brasil”, diz o catarinense, que venceu por três vezes o mítico Aberto de Roland Garros, na França, e disputou os Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e Atenas 2004.
 
“A sensação é tanto de confiança que a estrutura vai ser entregue dentro do prazo quanto de ansiedade, já visualizando os jogos que vão acontecer, antecedendo o sonho Olímpico. A cada dia a expectativa aumenta ainda mais”, empolga-se Guga, que é membro do Conselho de Esportes do Comitê Rio 2016.
 
Além da quadra central, o Centro Olímpico de Tênis contará com a quadra 1, uma estrutura temporária com 5.000 assentos, e a quadra 2, que terá estrutura permanente e arquibancada temporária para 3.000 espectadores. O espaço será formado também por sete quadras externas de competição, cada uma com 250 lugares temporários, e seis quadras para treinamento e aquecimento.
 
Durante os Jogos Paralímpicos, a instalação receberá o tênis em cadeira de rodas e o futebol de 5. Após os Jogos, a quadra central e outras sete quadras farão parte do Centro Olímpico de Treinamento, uma moderna estrutura para preparação de atletas de alto rendimento, inédita na América do Sul.
 
O Centro Olímpico de Tênis será a maior instalação específica e permanente de tênis no Brasil e permitirá ao Rio de Janeiro sediar torneios internacionais de ponta por muito tempo após os Jogos, conforme destaca Juan Margets, vice-presidente executivo da Federação Internacional de Tênis (ITF).
 
“O legado desta instalação sempre foi tratado como prioridade”, diz Margets. “É importante que ela tenha condições de receber torneios importantes se um dia as oportunidades surgirem. A instalação estará pronta para receber torneios da ATP 500 e competições equivalentes no feminino. E ainda terá condições, sem grandes ajustes estruturais, de sediar um ATP 1000 ou um torneio de ponta da WTA, o que é extremamente importante para uma região de tanta tradição no tênis como a América do Sul. Ao lado do Parque Roca, em Buenos Aires, será a principal instalação do esporte no continente”, afirma.
 
Margets esteve no Rio na última semana para acompanhar o progresso da construção e se reuniu com os organizadores dos Jogos. Ele afirmou que ainda há muito trabalho a ser feito, mas disse que “de uma maneira geral, foi bem positivo”, destacando o fato de que o tênis será disputado no Parque Olímpico da Barra, principal centro de competições dos Jogos Rio 2016.
 
“Wimbledon (a instalação que recebeu o tênis nos Jogos de Londres 2012) foi a escolha óbvia, mas nossos atletas não viveram a experiência de estar em um local onde outros esportes eram disputados e ficaram muito distantes da Vila Olímpica. A grande vantagem foi realizar a competição no mais conhecido estádio de tênis do mundo, mas sentimos falta de estar junto dos outros esportes e aqui no Rio estaremos em uma posição privilegiada, bem na entrada do Parque Olímpico da Barra. Isso é ótimo para nós”, completou.
 
O dirigente acredita que a competição de tênis nos Jogos Rio 2016 será do mais alto nível.
 
“Os jogadores de ponta agora entendem o valor de uma medalha e não há mais volta nesse processo. Os Jogos Olímpicos são agora uma prioridade para os principais jogadores. Durante o ciclo Olímpico de quatro anos, são realizados 16 Grand Slams e isso mostra bem o quanto uma medalha Olímpica é única e especial. Então, Rafael Nadal, Serena Williams, Roger Federer, todos eles sabem que não há muitas medalhas Olímpicas disponíveis para eles”, explica.
O trabalho no Centro Olímpico de Tênis, que é coordenado pela Empresa Olímpica Municipal, tem previsão de conclusão no último trimestre de 2015, a tempo do evento-teste, agendado para dezembro.
 
 

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