Igor Amorelli disputa o Mundial de Ironman em Kona

Principal prova do calendário mundial de triathlon será realizada no Havaí reunindo os cinquenta melhores competidores do mundo / Foto - Romulo Cruz

Kona – O grande momento chegou! Após meses de preparação focando no principal evento de triathlon do mundo, o catarinense Igor Amorelli terá neste sábado, 10, seu maior desafio da temporada: o mundial de Ironman, em Kona, no Havaí. Conhecida como a meca do esporte no planeta, Kona tem desperta um desejo diferente nos praticantes de triathlon e com Igor o sentimento não é diferente.
 

Pela frente serão 3.9km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida para os quais Igor treinou muito. Nas últimas três semanas a preparação foi toda feita no local da prova. “Depois de todo o treinamento agora é só esperar que dê tudo certo. Vamos fazer bastante força e o que queremos é que o resultado venha de acordo com o que treinamos. Se eu conseguir a performance que eu imagino que possa ter já estarei feliz”, disse Igor.

O ano de Igor até a chegada em Kona: Para chegar em Kona, Igor teve um ano bastante intenso e com excelentes resultados. Após participação no Challenge de Dubai, no mês de fevereiro, Amorelli embarcou para San Juan, em Porto Rico onde garantiu o título da etapa 70.3 do Ironman. O calendário do primeiro semestre seguiu em abril com as disputas do Ironman 70.3 Brasília, que valeu como etapa de Latino Americano e reuniu um dos start listsmais fortes em provas realizadas no país. E mais uma vez Igor teve uma grande prova, fechando a competição em quarto lugar, sendo o melhor brasileiro.
 
Porém, a principal competição do primeiro semestre estava por vir. Campeão do Ironman Florianópolis em 2014, marcando a primeira vitória de um brasileiro na competição, Igor sabia que precisava garantir um bom resultado para somar pontos importantes para confirmar a vaga em Kona. Também valendo como etapa de Latino Americano, a capital catarinense viu uma das provas mais fortes da história do Ironman e por lá o triatleta catarinense cravou seu melhor tempo na distância sendo o primeiro sul americano a fazer o percurso abaixo de 8h: 7h59min36seg, que lhe garantiu o 4º lugar geral.
 
Com a vaga em Kona praticamente garantida, Igor deu prioridade aos treinamentos visando a prova havaiana e participou de apenas mais duas competições: o Ironman 70.3 do Canadá, em julho, e o Challenge Maceió, em agosto. Com toda a preparação voltada para a prova de Kona, Igor se mostrou bastante satisfeito com tudo que fez. “Aqui em Kona tem coisas bem peculiares da prova, diferente dos outros lugares. Eu acho que fiz uma preparação muito boa para esse ano. Eu não gosto de comparar um ano com outro, o que sei é que quero ir para a prova e dar o meu melhor”, comentou.
 
A prova em Kona: Apesar de estar apenas em seu terceiro ano disputando o mundial em Kona, Igor Amorelli sabe todas as dificuldades que terá pela frente na ilha. Logo em sua estreia, o catarinense marcou 8h34min59seg, que é o melhor tempo já feito por um brasileiro no Havaí. “As maiores dificuldades da prova aqui são o vento, o calor, o percurso não é tão fácil e, logicamente, os adversários. Os 50 melhores do mundo estarão aqui”, encerra.
 
Em Kona a prova começa com a largada da natação na praia de Dig Me Beach, no píer de Kailua. O percurso de quase 4.000 metros é feito em ida e volta ao longo da baía de Kailua. O ciclismo é um dos pontos marcantes da prova em Kona. Os 180km começam na Kwakini Highway, uma das principais vias locais, e segue até a subida da Palani Road. De lá os triatletas acessam a Queen K Highway, onde os competidores enfrentam alguns quilômetros de solidão, somente com o mar como companheiro de fundo.
 
O retorno do ciclismo, feito também em apenas uma volta, marca um dos momentos de maior, senão o de mais, dificuldade da prova: a subida de Hawi. Localizado ao noroeste, no meio do Oceano Pacífico, o local exige ao extremo dos competidores, com rajadas de ventos que podem chegar aos 90km/h.
 
Chegada a vez da corrida, são mais 42km sob forte calor. Os 16km iniciais são realizados na Alií Drive que dá acesso, novamente, a subida da Palani Road que dá acesso a Queen K Highway. O retorno é feito no Energy Lab, com os atletas retornando a Palani Road e depois a reta final na Ali´i Drive.
 
 

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