Tênis de mesa ganha o sétimo ouro por equipes em Pan-Americanos

Thiago Monteiro, Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi derrotaram o Paraguai por 3 a 0 / Foto: Divulgação / COB

Toronto - Foi o sétimo ouro por equipes do tênis de mesa masculino em nove edições de Jogos Pan-americanos, marca de uma hegemonia absoluta na competição. Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi e Thiago Monteiro são os campeões por equipe de Toronto 2015, numa tradição verde-amarela que começou em 1983 e se repetiu em 1987, 1991, 1995, 2007, 2011 e agora, em Toronto 2015 – o Brasil foi bronze em 1999 e não houve disputa por equipes em 2003. A final dessa vez foi contra o Paraguai, derrotado com facilidade por três jogos a zero, repetindo os duelos anteriores, da fase classificatória, quartas de final e semifinal, quando a equipe também não perdeu nenhuma partida. 

Dessa vez, o Brasil não foi derrotado em sequer um set: Hugo Calderano só precisou de 18 minutos para vencer Alejandro Toranzos (parciais de 11 a 6, 11 a 4 e 11 a 6); Thiago Monteiro derrotou Marcelo Aguirre (12 a 10, 11 a 7 e 11 a 4); e a dupla formada por Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi despachou Axel Gavilan e Marcelo Aguirre (13 a 11, 12 a 10 e 11 a 5). “É muito bom ter companheiros como eles, com a bagagem que eles têm. Acho que entrei bem, fiz minha parte. É meu primeiro Pan, mas espero que muitos venham ainda”, comentou Hugo, de 19 anos.
 
Tsuboi, de 30 anos, e Thiago, de 34, estrearam em Pans quando tinham mais ou menos a mesma idade de Hugo, até um pouco mais novos: 18 anos. Thiago começou em Wiinnipeg, quando foi bronze por equipes, e nas três edições seguintes conquistou dois ouros por equipes (2007 e 2011) e um em duplas (2003), uma prata individual (2003) e um bronze (2007). Gustavo começou em Santo Domingo, onde foi prata em duplas, e tem os ouros por equipe do Rio e de Guadalajara.
 
“É diferente agora para o Hugo. Por causa da nova estrutura, bem superior à de anos atrás, ele em cinco anos já viajou e jogou mais torneios internacionais do que eu nos meus primeiros dez anos. Ele está jogando num nível muito alto”, elogiou Thiago, que treina em Argentan, na França. Já Hugo e Gustavo disputam a Bundesliga. Moram em Ochsenhausen, cidadezinha perto de Stuttgart, na Alemanha. 
 
Nos próximos quatro dias, os três brigam pela medalha individual. Ou melhor, as medalhas, já que é grande a chance de brasileiros subirem a diferentes lugares do pódio. “Nós podemos até disputar a final um contra outro”, disse Hugo, lembrando que o ouro tem um prêmio extra embutido: “Quem vencer o individual, garante vaga nos Jogos Olímpicos do ano que vem”.

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